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Inflação ao consumidor na China atinge mínima de 5 anos

Agência Nacional de Estatísticas informou que o índice de preços ao consumidor da China subiu 0,8% em janeiro na comparação com o ano anterior

Área comercial no centro de Pequim: risco de deflação está aumentando para a segunda maior economia do mundo (Wang Zhao/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de fevereiro de 2015 às 08h02.

Pequim - A inflação anual ao consumidor da China atingiu mínima de cinco anos em janeiro enquanto a deflação ao produtor piorou destacando o aprofundamento da fraqueza na economia e aumentando a pressão sobre as autoridades para injetarem mais estímulo com o objetivo de sustentar o crescimento.

O risco de deflação está aumentando para a segunda maior economia do mundo uma vez que a contração do mercado imobiliário e o excesso de capacidade da indústria somam-se ao cenário de incerteza global e à queda dos preços das commodities.

A Agência Nacional de Estatísticas informou nesta terça-feira que o índice de preços ao consumidor da China subiu 0,8 por cento em janeiro na comparação com o ano anterior, contra expectativas de alta de 1 por cento, marcando a leitura mais fraca desde novembro de 2009.

"Os dados de hoje confirmaram a desaceleração econômica em janeiro, ao mesmo tempo em que a intensificação da desinflação vai pesar mais sobre as margens de lucro das empresas", disse a economista do HSBC Julia Wang.

"Isso eleva à necessidade de mais afrouxamento monetário. Continuamos a esperar outro corte de 0,25 ponto percentual nos juros no primeiro trimestre." Analistas também disseram que a deflação ao produtor continua uma grande preocupação.

O índice de preços ao produtor caiu 4,3 por cento em janeiro sobre o ano anterior, contra expectativa de queda de 3,8 por cento, chegando a quase três anos de deflação.

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Pequim - A inflação anual ao consumidor da China atingiu mínima de cinco anos em janeiro enquanto a deflação ao produtor piorou destacando o aprofundamento da fraqueza na economia e aumentando a pressão sobre as autoridades para injetarem mais estímulo com o objetivo de sustentar o crescimento.

O risco de deflação está aumentando para a segunda maior economia do mundo uma vez que a contração do mercado imobiliário e o excesso de capacidade da indústria somam-se ao cenário de incerteza global e à queda dos preços das commodities.

A Agência Nacional de Estatísticas informou nesta terça-feira que o índice de preços ao consumidor da China subiu 0,8 por cento em janeiro na comparação com o ano anterior, contra expectativas de alta de 1 por cento, marcando a leitura mais fraca desde novembro de 2009.

"Os dados de hoje confirmaram a desaceleração econômica em janeiro, ao mesmo tempo em que a intensificação da desinflação vai pesar mais sobre as margens de lucro das empresas", disse a economista do HSBC Julia Wang.

"Isso eleva à necessidade de mais afrouxamento monetário. Continuamos a esperar outro corte de 0,25 ponto percentual nos juros no primeiro trimestre." Analistas também disseram que a deflação ao produtor continua uma grande preocupação.

O índice de preços ao produtor caiu 4,3 por cento em janeiro sobre o ano anterior, contra expectativa de queda de 3,8 por cento, chegando a quase três anos de deflação.

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