Indústria quer ver as cartas dos candidatos
Nada de promessas genéricas, senhores candidatos à Presidência: a indústria quer as cartas na mesa. Quer saber quais são suas idéias em detalhes. É por isso que a CNI (Confederação Nacional da Indústria) apresenta, em 23 de abril, um relatório com as principais demandas de seus associados, mais de 2 000 empresários consultados. Depois disso, […]
Da Redação
Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h40.
Nada de promessas genéricas, senhores candidatos à Presidência: a indústria quer as cartas na mesa. Quer saber quais são suas idéias em detalhes. É por isso que a CNI (Confederação Nacional da Indústria) apresenta, em 23 de abril, um relatório com as principais demandas de seus associados, mais de 2 000 empresários consultados. Depois disso, os candidatos Anthony Garotinho (PSB), Ciro Gomes (PPS), José Serra (PSDB) e Luís Inácio Lula da Silva (PT) terão 16 dias para estudar o assunto. No dia 9 de maio, os quatro se encontram para debater o tema e dizer o que pretendem fazer de concreto a respeito das sugestões.
A CNI quis evitar, desta vez, um equívoco cometido em eleições passadas: apresentar suas demandas quase quando o candidato já subia a rampa do Planalto. O objetivo é que o conteúdo do relatório, chamado Agenda da Indústria, seja debatido durante mais tempo. E desta vez há mais precisão, mais detalhamento do que consideramos política industrial , diz um executivo envolvido com a produção da Agenda.
O relatório, chamado Agenda da Indústria, apresenta as questões no formato diagnóstico-sugestão.
Estão lá problemas tradicionais, como estrutura tributária e taxas de juros. Mas haverá novidades: Educação e inovação são temas que permeiam todo o documento , diz o executivo. Isso porque a falta de educação fundamental e a qualificação ruim da mão-de-obra já atrapalham seriamente a indústria nacional tanto quanto o emaranhado tributário e os juros altos.
Nada de promessas genéricas, senhores candidatos à Presidência: a indústria quer as cartas na mesa. Quer saber quais são suas idéias em detalhes. É por isso que a CNI (Confederação Nacional da Indústria) apresenta, em 23 de abril, um relatório com as principais demandas de seus associados, mais de 2 000 empresários consultados. Depois disso, os candidatos Anthony Garotinho (PSB), Ciro Gomes (PPS), José Serra (PSDB) e Luís Inácio Lula da Silva (PT) terão 16 dias para estudar o assunto. No dia 9 de maio, os quatro se encontram para debater o tema e dizer o que pretendem fazer de concreto a respeito das sugestões.
A CNI quis evitar, desta vez, um equívoco cometido em eleições passadas: apresentar suas demandas quase quando o candidato já subia a rampa do Planalto. O objetivo é que o conteúdo do relatório, chamado Agenda da Indústria, seja debatido durante mais tempo. E desta vez há mais precisão, mais detalhamento do que consideramos política industrial , diz um executivo envolvido com a produção da Agenda.
O relatório, chamado Agenda da Indústria, apresenta as questões no formato diagnóstico-sugestão.
Estão lá problemas tradicionais, como estrutura tributária e taxas de juros. Mas haverá novidades: Educação e inovação são temas que permeiam todo o documento , diz o executivo. Isso porque a falta de educação fundamental e a qualificação ruim da mão-de-obra já atrapalham seriamente a indústria nacional tanto quanto o emaranhado tributário e os juros altos.