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Indústria opera 14% abaixo do recorde de junho de 2013

O setor industrial brasileiro opera em patamar semelhante ao de maio de 2009

Produção: o setor industrial brasileiro opera em patamar semelhante ao de maio de 2009 (Wilson Dias/Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de setembro de 2015 às 11h01.

Rio - A indústria operava, em julho, 14,1% abaixo do pico histórico, verificado em junho de 2013, informou nesta quarta-feira, 2, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) .

Com isso, o setor industrial brasileiro opera em patamar semelhante ao de maio de 2009, afirmou André Macedo, gerente da Coordenação de Indústria do órgão.

"São situações que têm similaridade e também diferenças. A situação atual está muito calcada no mercado doméstico", disse Macedo.

"Esses fatores que a gente vem colocando que afetam o consumo das famílias, como mercado de trabalho e crédito, são importantes para entender por que o mercado doméstico está evoluindo de forma mais lenta, impactando setores que em 2009 vinham tendo trajetória ascendente após a queda em 2008", acrescentou.

Câmbio

O câmbio já tem mostrado seus primeiros efeitos positivos sobre alguns segmentos da indústria, mas ainda é insuficiente para impulsionar a retomada da atividade como um todo, afirmou Macedo.

Apenas o setor de celulose e alguns segmentos de metalurgia e de outros produtos químicos, já com viés para exportação, conseguiram se beneficiar do real mais desvalorizado.

"Efeitos do câmbio são pouco perceptíveis, são efeitos pequenos dentro desse contexto, totalmente incapazes de reverter essa queda na produção industrial, que tem perfil disseminado", afirmou Macedo.

"Essa posição do câmbio não tem reflexos imediatos, os contratos são de longo prazo, e isso não tem efeito tão rápido, tão instantâneo", acrescentou.

O gerente do IBGE lembrou que os problemas da indústria também são internos, diante da desaceleração do consumo das famílias, da renda menor, da inflação elevada e do crédito mais caro.

"O câmbio sozinho é totalmente incapaz de recuperar o ritmo da indústria, que vem operando num ritmo menor", reforçou.

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Com isso, o setor industrial brasileiro opera em patamar semelhante ao de maio de 2009, afirmou André Macedo, gerente da Coordenação de Indústria do órgão.

"São situações que têm similaridade e também diferenças. A situação atual está muito calcada no mercado doméstico", disse Macedo.

"Esses fatores que a gente vem colocando que afetam o consumo das famílias, como mercado de trabalho e crédito, são importantes para entender por que o mercado doméstico está evoluindo de forma mais lenta, impactando setores que em 2009 vinham tendo trajetória ascendente após a queda em 2008", acrescentou.

Câmbio

O câmbio já tem mostrado seus primeiros efeitos positivos sobre alguns segmentos da indústria, mas ainda é insuficiente para impulsionar a retomada da atividade como um todo, afirmou Macedo.

Apenas o setor de celulose e alguns segmentos de metalurgia e de outros produtos químicos, já com viés para exportação, conseguiram se beneficiar do real mais desvalorizado.

"Efeitos do câmbio são pouco perceptíveis, são efeitos pequenos dentro desse contexto, totalmente incapazes de reverter essa queda na produção industrial, que tem perfil disseminado", afirmou Macedo.

"Essa posição do câmbio não tem reflexos imediatos, os contratos são de longo prazo, e isso não tem efeito tão rápido, tão instantâneo", acrescentou.

O gerente do IBGE lembrou que os problemas da indústria também são internos, diante da desaceleração do consumo das famílias, da renda menor, da inflação elevada e do crédito mais caro.

"O câmbio sozinho é totalmente incapaz de recuperar o ritmo da indústria, que vem operando num ritmo menor", reforçou.

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