Indústria de suco de laranja do país vê "grande" safra no ano
Segundo a entidade, que não forneceu dados comparativos com a temporada anterior, a região colherá uma "grande safra" no ano industrial
Da Redação
Publicado em 2 de maio de 2011 às 16h43.
São Paulo - A nova safra de laranja do cinturão citrícola de São Paulo e Minas Gerais, de onde vem praticamente toda a matéria-prima da indústria exportadora de suco do Brasil, atingirá 387 milhões de caixas de 40,8 kg, informou nesta segunda-feira a CitrusBR, associação que representa as empresas do setor.
Segundo a entidade, que não forneceu dados comparativos com a temporada anterior, a região colherá uma "grande safra" no ano industrial (2011/12).
De acordo com analistas, haverá um crescimento da produção em meio a melhores condições climáticas durante o desenvolvimento da fruta que deverá começar a ser processada neste mês.
Especialistas ouvidos pela Reuters previram na semana passada que a safra de São Paulo, que responde por 85 por cento da produção de laranja do Brasil, deverá crescer entre 15 e 25 por cento ante a anterior, para cerca de 350 milhões de caixas.
"Esta é uma safra grande, mas não uma super-safra", afirmou o presidente da CitrusBR, Christian Lohbauer, em comunicado.
O anúncio de safra realizado pela CitrusBR é o primeiro feito pela indústria nos últimos dez anos, segundo a assessoria de imprensa da entidade.
Após safras reduzidas nas últimas temporadas no maior exportador de suco de laranja do mundo, os estoques globais da commodity também caíram, apontou a associação, integrada pelas grandes indústrias do setor (Cutrale, Citrosuco, Citrovita e Louis Dreyfus).
De acordo com levantamento realizado por auditorias independentes e divulgado pela CitrusBR, os estoques globais de suco de laranja congelado e concentrado do Brasil em 31 de março estavam em 424.702 toneladas em 31 de março de 2011, contra 574.604 toneladas (FCOJ equivalente a 66 Brix) na mesma data de 2010.
Mas os estoques ao final de março equivaleram a quase a metade do total em 31 de março de 2009 (805.184 toneladas).
"Como os estoques estão num dos níveis mais baixos da história recente, a disputa pela fruta continuará porque as empresas precisam repor os seus estoques de suco de laranja", completou Lohbauer.
"Por essa razão acreditamos que os preços pagos ao produtor (de laranja) se manterão semelhantes aos praticados no ano passado", avaliou. O valor pago pela fruta deu um salto em 2010, diante da escassez da matéria-prima.
São Paulo - A nova safra de laranja do cinturão citrícola de São Paulo e Minas Gerais, de onde vem praticamente toda a matéria-prima da indústria exportadora de suco do Brasil, atingirá 387 milhões de caixas de 40,8 kg, informou nesta segunda-feira a CitrusBR, associação que representa as empresas do setor.
Segundo a entidade, que não forneceu dados comparativos com a temporada anterior, a região colherá uma "grande safra" no ano industrial (2011/12).
De acordo com analistas, haverá um crescimento da produção em meio a melhores condições climáticas durante o desenvolvimento da fruta que deverá começar a ser processada neste mês.
Especialistas ouvidos pela Reuters previram na semana passada que a safra de São Paulo, que responde por 85 por cento da produção de laranja do Brasil, deverá crescer entre 15 e 25 por cento ante a anterior, para cerca de 350 milhões de caixas.
"Esta é uma safra grande, mas não uma super-safra", afirmou o presidente da CitrusBR, Christian Lohbauer, em comunicado.
O anúncio de safra realizado pela CitrusBR é o primeiro feito pela indústria nos últimos dez anos, segundo a assessoria de imprensa da entidade.
Após safras reduzidas nas últimas temporadas no maior exportador de suco de laranja do mundo, os estoques globais da commodity também caíram, apontou a associação, integrada pelas grandes indústrias do setor (Cutrale, Citrosuco, Citrovita e Louis Dreyfus).
De acordo com levantamento realizado por auditorias independentes e divulgado pela CitrusBR, os estoques globais de suco de laranja congelado e concentrado do Brasil em 31 de março estavam em 424.702 toneladas em 31 de março de 2011, contra 574.604 toneladas (FCOJ equivalente a 66 Brix) na mesma data de 2010.
Mas os estoques ao final de março equivaleram a quase a metade do total em 31 de março de 2009 (805.184 toneladas).
"Como os estoques estão num dos níveis mais baixos da história recente, a disputa pela fruta continuará porque as empresas precisam repor os seus estoques de suco de laranja", completou Lohbauer.
"Por essa razão acreditamos que os preços pagos ao produtor (de laranja) se manterão semelhantes aos praticados no ano passado", avaliou. O valor pago pela fruta deu um salto em 2010, diante da escassez da matéria-prima.