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Indústria cresce 7,8% em maio, segundo IBGE

Atividade cresce pelo terceiro mês consecutivo. A produção de automóveis lidera o avanço, estimulada pelas exportações,;mas setores ligados ao mercado interno também mostram retomada

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 11h16.

Um dia depois da Confederação Nacional da Indústria, foi a vez do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) confirmar o persistente crescimento da atividade industrial no país. Segundo o instituto, a produção física aumentou, em maio, 7,8% sobre igual mês do ano passado e 2,2% sobre abril de 2004. É o terceiro mês consecutivo de expansão da indústria brasileira, conforme o IBGE. No acumulado dos primeiros cinco meses do ano, a indústria cresceu 6,5% e, no últimos 12 meses encerrados em maio, 2,8%. Os dados já desconsideram os efeitos sazonais

Segundo o IBGE, entre abril e maio, 18 das 23 atividades pesquisadas aumentaram o nível de produção. Os destaques foram os setores de veículos automotores (4,7%), alimentos (2%), máquinas e equipamentos (4%) e material eletrônico e de comunicação (6,4%). O instituto também destacou a retomada em setores tradicionalmente ligados ao mercado interno, como calçados e couros (8%), farmacêutica (4,1%), têxtil (2,6%), minerais não metálicos (2,2%) e vestuário (0,9%).

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O IBGE costuma agrupar as atividade pesquisadas em quatro categorias de uso. Por esta classificação, os bens de capital sustentaram a expansão em maio, com alta de 3,7% sobre abril. Os bens de consumo duráveis avançaram 3,2%. Já os bens intermediários, os bens de consumo semiduráveis e os não duráveis apresentaram, cada um, taxa de 1,7%.

Na comparação do mês retrasado com maio de 2003, o avanço de 7,8% na produção industrial também reflete a aceleração da maioria das atividades pesquisadas. Os veículos automotores mais uma vez lideram a lista, com alta de 27,4%, seguidos por máquinas e equipamentos (20,4%) e materiais eletrônicos e de comunicação (33,9%). O setor de refino de petróleo e álcool e as atividades extrativas, pelo contrário, lideraram os ramos em retração no período, com quedas de 4,3% e 4,8%, respectivamente.

No crescimento acumulado do ano (6,5%), a produção de veículos também oferece a maior contribuição, com 23,1%, seguido por aparelhos eletrônicos e de comunicação (35,6%) e por máquinas e equipamentos (13,5%). O setor farmacêutico, com queda de 5,1%, segue como a atividade que mais recuou no ano.

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