Exame Logo

Índice FAO de preços de alimentos recua pelo 5º ano consecutivo

Para o ano de 2016, o principal índice de alimentos da FAO registrou uma queda de 1,5 por cento

Indicador da FAO registrou 171,8 pontos em dezembro, ante 171,9 pontos em novembro (Purestock/Thinkstock)
R

Reuters

Publicado em 12 de janeiro de 2017 às 11h56.

Roma - Os preços dos alimentos no mundo caíram pelo quinto ano consecutivo em 2016, com recuos nas cotações de cereais, carnes e laticínios superando os aumentos registrados em açúcar e óleos vegetais, informou nesta quinta-feira a FAO, o órgão das Nações Unidas para agricultura e alimentação.

Os preços permaneceram estáveis em dezembro em relação ao mês anterior, de acordo com o principal índice de alimentos da FAO, que tem subido de forma constante depois de uma mínima de sete anos em janeiro.

Veja também

Para o ano de 2016, o indicador registrou uma queda de 1,5 por cento.

O indicador da FAO registrou 171,8 pontos em dezembro, ante 171,9 pontos em novembro, como resultado de fortes ganhos em óleos vegetais e laticínios, em grande parte compensando quedas de açúcar e carne, disse a FAO.

Os preços do açúcar subiram cerca de um terço ao longo do ano, apesar de decréscimo de 8,6 por cento em dezembro, que decorreu principalmente de um real mais fraco em relação ao dólar e um salto na produção do Brasil.

"Incertezas econômicas, incluindo movimentos no câmbio, provavelmente influenciarão ainda mais os mercados neste ano", disse Abdolreza Abbassian, economista sênior da FAO.

Os preços dos cereais diminuíram de forma constante durante 2016, fechando 39 por cento abaixo do seu pico de 2011.

Os preços de óleos vegetais atingiram seu maior nível desde julho de 2014 em dezembro. O óleo de palma subiu com os baixos níveis de estoques, enquanto as cotações de óleo de soja foram impulsionadas por perspectiva de aumento do uso de biodiesel na América do Norte e do Sul.

Acompanhe tudo sobre:AlimentosPreços

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Economia

Mais na Exame