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Índice de serviços sobe menos em maio, diz a Fipe

De acordo com coordenador do Índice Geral de Serviços, o economista Rafael Costa Lima, desaceleração refletiu em grande parte deflação de 1,65% em água e esgoto

Tratamento de esgoto: tendência é que impacto do setor fique ainda mais significativo, diz Lima (Divulgação)
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Da Redação

Publicado em 12 de maio de 2014 às 15h27.

São Paulo - O Índice Geral de Serviços (IGS) da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas ( Fipe ) diminuiu o ritmo de alta entre o fechamento de abril e a primeira quadrissemana de maio (últimos 30 dias terminados na quarta-feira, 7, passando de 0,27% para 0,16%.

De acordo com o coordenador do IGS, o economista Rafael Costa Lima, a desaceleração refletiu em grande parte a deflação de 1,65% em água e esgoto, devido ao impacto do desconto de 30% da Sabesp para os consumidores que economizarem água em São Paulo.

Segundo ele, ao todo a queda esperada para água e esgoto gira em torno de 6,50% até o final do mês. "A tendência é de que o impacto fique ainda mais significativo", disse.

Outros itens que também impulsionaram a desaceleração do IGS foram viagem e excursão (de 1,92% para 0,83%) e passagem aérea (de 1,54% para 0,69%) na primeira leitura do mês.

Segundo Costa Lima, os preços podem estar se acomodando, após os feriados recentes e também em razão da menor procura, a despeito da proximidade da Copa do Mundo.

A alta de 0,16% do Índice Geral de Serviços na primeira medição de maio ficou aquém da taxa do Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que apura a inflação na capital paulista.

Apesar do arrefecimento do grupo Alimentação, que faz parte do IPC e não do IGS, essa classe de despesas segue com taxa em nível elevado e acaba por pressionar indiretamente os gastos dos consumidores com refeição fora de casa, segundo Costa Lima.

Entre o fechamento de abril e o começo de maio, o grupo de alimentos saiu de 1,23% para 0,88%.

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De acordo com o coordenador do IGS, o economista Rafael Costa Lima, a desaceleração refletiu em grande parte a deflação de 1,65% em água e esgoto, devido ao impacto do desconto de 30% da Sabesp para os consumidores que economizarem água em São Paulo.

Segundo ele, ao todo a queda esperada para água e esgoto gira em torno de 6,50% até o final do mês. "A tendência é de que o impacto fique ainda mais significativo", disse.

Outros itens que também impulsionaram a desaceleração do IGS foram viagem e excursão (de 1,92% para 0,83%) e passagem aérea (de 1,54% para 0,69%) na primeira leitura do mês.

Segundo Costa Lima, os preços podem estar se acomodando, após os feriados recentes e também em razão da menor procura, a despeito da proximidade da Copa do Mundo.

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Apesar do arrefecimento do grupo Alimentação, que faz parte do IPC e não do IGS, essa classe de despesas segue com taxa em nível elevado e acaba por pressionar indiretamente os gastos dos consumidores com refeição fora de casa, segundo Costa Lima.

Entre o fechamento de abril e o começo de maio, o grupo de alimentos saiu de 1,23% para 0,88%.

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