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Índice de Confiança da Construção apresenta queda de 19,9%

Na avaliação do último trimestre, o indicador também está em baixa, com taxa de -14,8%, em relação ao mesmo período de 2013

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 28 de outubro de 2014 às 12h16.

São Paulo - O Índice de Confiança da Construção (ICST), da Fundação Getulio Vargas ( FGV ), apresentou queda de 19,9% em outubro na comparação com igual período do ano passado.

O resultado é o pior da série histórica. Em setembro, a variação ficou em -16,1%. Na avaliação do último trimestre (agosto a outubro), o indicador também está em baixa, com taxa de -14,8%, em relação ao mesmo período de 2013.

O ICST é um indicador que constitui a base da pesquisa Sondagem da Construção. A sondagem é uma pesquisa que gera, mensalmente, um conjunto de informações usadas no monitoramento e antecipação de tendências econômicas do setor.

Tendo como referência as melhores práticas internacionais para pesquisas do gênero, a Sondagem da Construção tem como um de seus principais atributos a rapidez com que é produzida e divulgada, tornando-se uma ferramenta essencial à análise de conjuntura e à tomada de decisão nos âmbitos público e privado.

Quatro quesitos compõem o Índice de Confiança da Construção (ICST): volume de demanda atual, situação atual dos negócios, expectativa para ao volume de demanda (três meses) e para a situação dos negócios (seis meses).

A cobertura setorial da pesquisa é similar ao da Pesquisa Anual da Indústria da Construção (PAIC), do IBGE, abrangendo todos os setores da Construção. Os resultados são divulgados para o setor construção como um todo e para seis subgrupos selecionados.

Segundo os economistas da FGV, os empresários da construção estão chegando à conclusão que o fator limitante para a melhoria da atividade setorial é a demanda insuficiente.

A partir dos resultados, avalia-se que a demanda está fraca tanto nos segmentos que dependem das decisões privadas quanto nos segmentos de infraestrutura.

A piora no ICST decorre tanto do indicador que mede a situação atual dos negócios quanto do que mede as expectativas para os próximos meses.

O Índice da Situação Atual (ISA) ficou variou -18,5% em relação a outubro do ano passado. Na avaliação dos últimos três meses, o ISA passou de -9,7% no trimestre findo em setembro para -12,9% em outubro.

O Índice de Expectativas (IE), por sua vez, variou -21% em outubro em relação ao mesmo período de 2013. Em setembro, a taxa havia sido -16,8%.

Entre os meses de agosto a outubro, o índice variou -16,5% ante igual período do ano passado. No trimestre encerrado em setembro, o IE havia registrado variação de -14,5%.

Dos 11 segmentos pesquisados, nove apresentaram piora. Os destaques negativos foram: obras para telecomunicações (de 9,3%, em setembro, para -10,7%, em outubro), obras para geração e distribuição de energia elétrica (de -7,5% para -15,4%); e obras viárias (de -13,2% para -20,4%).

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São Paulo - O Índice de Confiança da Construção (ICST), da Fundação Getulio Vargas ( FGV ), apresentou queda de 19,9% em outubro na comparação com igual período do ano passado.

O resultado é o pior da série histórica. Em setembro, a variação ficou em -16,1%. Na avaliação do último trimestre (agosto a outubro), o indicador também está em baixa, com taxa de -14,8%, em relação ao mesmo período de 2013.

O ICST é um indicador que constitui a base da pesquisa Sondagem da Construção. A sondagem é uma pesquisa que gera, mensalmente, um conjunto de informações usadas no monitoramento e antecipação de tendências econômicas do setor.

Tendo como referência as melhores práticas internacionais para pesquisas do gênero, a Sondagem da Construção tem como um de seus principais atributos a rapidez com que é produzida e divulgada, tornando-se uma ferramenta essencial à análise de conjuntura e à tomada de decisão nos âmbitos público e privado.

Quatro quesitos compõem o Índice de Confiança da Construção (ICST): volume de demanda atual, situação atual dos negócios, expectativa para ao volume de demanda (três meses) e para a situação dos negócios (seis meses).

A cobertura setorial da pesquisa é similar ao da Pesquisa Anual da Indústria da Construção (PAIC), do IBGE, abrangendo todos os setores da Construção. Os resultados são divulgados para o setor construção como um todo e para seis subgrupos selecionados.

Segundo os economistas da FGV, os empresários da construção estão chegando à conclusão que o fator limitante para a melhoria da atividade setorial é a demanda insuficiente.

A partir dos resultados, avalia-se que a demanda está fraca tanto nos segmentos que dependem das decisões privadas quanto nos segmentos de infraestrutura.

A piora no ICST decorre tanto do indicador que mede a situação atual dos negócios quanto do que mede as expectativas para os próximos meses.

O Índice da Situação Atual (ISA) ficou variou -18,5% em relação a outubro do ano passado. Na avaliação dos últimos três meses, o ISA passou de -9,7% no trimestre findo em setembro para -12,9% em outubro.

O Índice de Expectativas (IE), por sua vez, variou -21% em outubro em relação ao mesmo período de 2013. Em setembro, a taxa havia sido -16,8%.

Entre os meses de agosto a outubro, o índice variou -16,5% ante igual período do ano passado. No trimestre encerrado em setembro, o IE havia registrado variação de -14,5%.

Dos 11 segmentos pesquisados, nove apresentaram piora. Os destaques negativos foram: obras para telecomunicações (de 9,3%, em setembro, para -10,7%, em outubro), obras para geração e distribuição de energia elétrica (de -7,5% para -15,4%); e obras viárias (de -13,2% para -20,4%).

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