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Indicador da direção da economia do país cai 1,5% em agosto

Chamado de Iace, o indicador permite comparação direta dos ciclos econômicos do Brasil com o de outros 11 países e regiões

Segundo economista da FGV, volatilidade da bolsa de valores é um dos fatores responsáveis pela queda do Iace (Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de setembro de 2015 às 16h13.

São Paulo - O Indicador Antecedente Composto da Economia (Iace) para o Brasil, que agrega componentes econômicos que medem a atividade econômica do país e procura antecipar a direção da economia brasileira a curto prazo, caiu – em agosto –  pela décima vez consecutiva, atingindo 87,7 pontos, o que representou queda de 1,5%. Em julho a queda tinha sido de 0,8%.

O indicador, que permite comparação direta dos ciclos econômicos do Brasil com o de outros 11 países e regiões, foi divulgado hoje (18) pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV) e pela instituição The Conference Board.

“O declínio das expectativas de empresas e consumidores, dos termos de troca e das exportações — além da volatilidade da bolsa de valores — foram os fatores responsáveis pela queda do Iace”, disse o economista da FGV Paulo Picchetti.

Segundo ele, isso sugere que o Brasil deve continuar em recessão até o final de 2015.

Já o Indicador Coincidente Composto da Economia (Icce), que mede as condições econômicas atuais e a intensidade da atividade econômica, avançou 0,1% em agosto, somando 102,7 pontos.

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Segundo ele, isso sugere que o Brasil deve continuar em recessão até o final de 2015.

Já o Indicador Coincidente Composto da Economia (Icce), que mede as condições econômicas atuais e a intensidade da atividade econômica, avançou 0,1% em agosto, somando 102,7 pontos.

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