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Incerteza segue influenciando desempenho do PIB, diz Fazenda

Incertezas provocadas por fatores que vão além da economia contribuíram para a queda de 1,7% do PIB no terceiro trimestre, disse o Ministério da Fazenda

Ministério da Fazenda: “o desempenho do PIB tem sido, de modo geral, afetado pela incerteza de natureza econômica e não econômica", disse o ministério (Arquivo/Editora Abril)
DR

Da Redação

Publicado em 1 de dezembro de 2015 às 18h27.

As incertezas provocadas por fatores que vão além da economia contribuíram para a queda de 1,7% do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos no país) no terceiro trimestre, disse, há pouco, o Ministério da Fazenda .

Em nota, a pasta destacou que as instabilidades têm estendido o período de correções de rumo na economia brasileira provocado pela piora na conjuntura internacional e pela implementação do ajuste fiscal.

“O desempenho do PIB tem sido, de modo geral, afetado pela incerteza de natureza econômica e não econômica que persiste há vários meses no Brasil, além do natural processo de reequilíbrio pelo qual passa a economia brasileira em consequência da queda dos preços das commodities (produtos primários negociados com cotação internacioanl) e do fraco nível da atividade econômica mundial, com a decorrente queda da confiança de empresas e de consumidores”, ressaltou o comunicado.

De acordo com o Ministério da Fazenda, a intensificação da queda do PIB no terceiro trimestre é resultado da ampliação do processo de ajuste fiscal. No entanto, o ministério apontou aspectos positivos, como o reequilíbrio das contas externas brasileiras provocado pela queda das importações, que levou à recuperação do saldo da balança comercial.

“Os resultados do terceiro trimestre indicam, portanto, uma extensão do período de ajuste da economia brasileira, em significativa parte por fatores que vão além do impacto do reequilíbrio fiscal na demanda agregada, e decorrentes da persistência de incerteza. Não obstante, o reequilíbrio externo prossegue, como indicado pela evolução do balanço da conta corrente e o surgimento de um superávit comercial de US$ 13,740 bilhões no período de 12 meses encerrado em novembro”, destacou.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a contribuição do setor externo para o PIB permanece positiva. Enquanto o valor agregado das exportações caiu 1,8% no terceiro trimestre em relação ao trimestre anterior, as importações recuaram 6,9% por causa da alta do dólar e da redução da demanda doméstica.

O ministério reconheceu que a retração real de 1,7% no terceiro trimestre veio abaixo do esperado pela Secretaria de Política Econômica da pasta, que estimava queda de 1,1%.

A expectativa das instituições financeiras, informou o comunicado, estava em 1,2%. No acumulado dos quatro últimos trimestres, o PIB caiu 2,5%.

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Em nota, a pasta destacou que as instabilidades têm estendido o período de correções de rumo na economia brasileira provocado pela piora na conjuntura internacional e pela implementação do ajuste fiscal.

“O desempenho do PIB tem sido, de modo geral, afetado pela incerteza de natureza econômica e não econômica que persiste há vários meses no Brasil, além do natural processo de reequilíbrio pelo qual passa a economia brasileira em consequência da queda dos preços das commodities (produtos primários negociados com cotação internacioanl) e do fraco nível da atividade econômica mundial, com a decorrente queda da confiança de empresas e de consumidores”, ressaltou o comunicado.

De acordo com o Ministério da Fazenda, a intensificação da queda do PIB no terceiro trimestre é resultado da ampliação do processo de ajuste fiscal. No entanto, o ministério apontou aspectos positivos, como o reequilíbrio das contas externas brasileiras provocado pela queda das importações, que levou à recuperação do saldo da balança comercial.

“Os resultados do terceiro trimestre indicam, portanto, uma extensão do período de ajuste da economia brasileira, em significativa parte por fatores que vão além do impacto do reequilíbrio fiscal na demanda agregada, e decorrentes da persistência de incerteza. Não obstante, o reequilíbrio externo prossegue, como indicado pela evolução do balanço da conta corrente e o surgimento de um superávit comercial de US$ 13,740 bilhões no período de 12 meses encerrado em novembro”, destacou.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a contribuição do setor externo para o PIB permanece positiva. Enquanto o valor agregado das exportações caiu 1,8% no terceiro trimestre em relação ao trimestre anterior, as importações recuaram 6,9% por causa da alta do dólar e da redução da demanda doméstica.

O ministério reconheceu que a retração real de 1,7% no terceiro trimestre veio abaixo do esperado pela Secretaria de Política Econômica da pasta, que estimava queda de 1,1%.

A expectativa das instituições financeiras, informou o comunicado, estava em 1,2%. No acumulado dos quatro últimos trimestres, o PIB caiu 2,5%.

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