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Imigração para os países desenvolvidos cresce em dez anos

Os números são mais expressivos na Espanha, cuja população de imigrantes triplicou, entre 2000 e 2010, e mais do que duplicou na Islândia e Irlanda

Centro comercial em Sevilha, Espanha: os dados apontam evolução, principalmente, entre as mulheres trabalhadoras (©AFP/Arquivo / Cristina Quicler)
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Da Redação

Publicado em 3 de dezembro de 2012 às 12h41.

Brasília – Em uma década, de 2000 a 2010, aumentou o número de imigrantes que vivem nos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) em um terço, apesar dos impactos da crise econômica que começou em 2008 e da redução gradativa de busca de oportunidade nos países desenvolvidos. Os dados da OCDE, formada por 34 países, foram divulgados hoje (3).

Os números são mais expressivos na Espanha, cuja população de imigrantes triplicou, entre 2000 e 2010, e mais do que duplicou na Islândia e Irlanda. Não há registros de aumento relevante na França, na Alemanha, nos Países Baixos e nos Estados Unidos.

No entanto, a organização adverte que as queixas sobre discriminação são constantes e ainda presentes no cotidiano dos imigrantes. As reclamações se referem às dificuldades para integração à sociedade, como condições para matricular os filhos e oportunidades de emprego.

O relatório da OCDE indica ainda que há diferenças entre os imigrantes mais antigos e os que chegaram recentemente. Em geral, concluíram os especialistas, os novos imigrantes são mais qualificados, inclusive com nível superior completo. A tendência se repete na Austrália, no Canadá, na Dinamarca, na Alemanha, nos Países Baixos e no Reino Unido.


Na Bélgica, na República Checa, na Alemanha, na Islândia, em Israel e na Suécia, a diferença entre os imigrantes antigos e os mais novos alcança um ano e meio de escolaridade. Por outro lado, há pouca diferença na Áustria, em Luxemburgo, na Suíça e no Reino Unido. No Sul da Europa e na Irlanda, houve uma queda no número dos imigrantes qualificados.

De acordo com a pesquisa da OCDE, apenas nos países atingidos de maneira intensa pelos efeitos da crise econômica internacional houve queda de emprego entre os imigrantes. Nessa relação estão, considerado o período da pesquisa, os Estados Unidos, onde a taxa caiu de 70% para 67%, e a Espanha, cuja taxa de 62% passou para 57%.

Porém, as taxas de emprego em quase todos os países têm aumentado na última década, segundo a OCDE, atingindo a média de 65%. Na Alemanha, país cujos efeitos da crise econômica internacional são considerados mínimos, a taxa de emprego de imigrantes aumentou de 57%, em 2000, para 64% em 2010. No Reino Unido, a taxa subiu de 62% para pouco mais de 66%, no mesmo período.

Os dados apontam evolução, principalmente, entre as mulheres trabalhadoras. Os números são positivos, especialmente na Suécia, Bélgica e Holanda. Segundo o estudo, a maior parte dos países mostrou ter avançado na integração dos imigrantes à sociedade, o que inclui atividades extracurriculares para as crianças e os adolescentes, por exemplo. O relatório completo pode ser obtido em língua inglesa na página da OCDE.

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Brasília – Em uma década, de 2000 a 2010, aumentou o número de imigrantes que vivem nos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) em um terço, apesar dos impactos da crise econômica que começou em 2008 e da redução gradativa de busca de oportunidade nos países desenvolvidos. Os dados da OCDE, formada por 34 países, foram divulgados hoje (3).

Os números são mais expressivos na Espanha, cuja população de imigrantes triplicou, entre 2000 e 2010, e mais do que duplicou na Islândia e Irlanda. Não há registros de aumento relevante na França, na Alemanha, nos Países Baixos e nos Estados Unidos.

No entanto, a organização adverte que as queixas sobre discriminação são constantes e ainda presentes no cotidiano dos imigrantes. As reclamações se referem às dificuldades para integração à sociedade, como condições para matricular os filhos e oportunidades de emprego.

O relatório da OCDE indica ainda que há diferenças entre os imigrantes mais antigos e os que chegaram recentemente. Em geral, concluíram os especialistas, os novos imigrantes são mais qualificados, inclusive com nível superior completo. A tendência se repete na Austrália, no Canadá, na Dinamarca, na Alemanha, nos Países Baixos e no Reino Unido.


Na Bélgica, na República Checa, na Alemanha, na Islândia, em Israel e na Suécia, a diferença entre os imigrantes antigos e os mais novos alcança um ano e meio de escolaridade. Por outro lado, há pouca diferença na Áustria, em Luxemburgo, na Suíça e no Reino Unido. No Sul da Europa e na Irlanda, houve uma queda no número dos imigrantes qualificados.

De acordo com a pesquisa da OCDE, apenas nos países atingidos de maneira intensa pelos efeitos da crise econômica internacional houve queda de emprego entre os imigrantes. Nessa relação estão, considerado o período da pesquisa, os Estados Unidos, onde a taxa caiu de 70% para 67%, e a Espanha, cuja taxa de 62% passou para 57%.

Porém, as taxas de emprego em quase todos os países têm aumentado na última década, segundo a OCDE, atingindo a média de 65%. Na Alemanha, país cujos efeitos da crise econômica internacional são considerados mínimos, a taxa de emprego de imigrantes aumentou de 57%, em 2000, para 64% em 2010. No Reino Unido, a taxa subiu de 62% para pouco mais de 66%, no mesmo período.

Os dados apontam evolução, principalmente, entre as mulheres trabalhadoras. Os números são positivos, especialmente na Suécia, Bélgica e Holanda. Segundo o estudo, a maior parte dos países mostrou ter avançado na integração dos imigrantes à sociedade, o que inclui atividades extracurriculares para as crianças e os adolescentes, por exemplo. O relatório completo pode ser obtido em língua inglesa na página da OCDE.

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