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Instituto Aço Brasil: não se justifica a Vale entrar em siderurgia

Segundo entidade, há um excesso de capacidade de aço e avaliou que o momento não é propício para grandes investimentos

unidade da vale (Agência Vale/Divulgação)
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Da Redação

Publicado em 29 de novembro de 2011 às 17h28.

Rio de Janeiro - O presidente do Instituto Aço Brasil (IABr), Marco Polo de Mello Lopes, afirmou hoje que não há justificativa econômica para uma entrada da Vale em siderurgia. "Se comparar o Ebitda da mineração com o Ebitda da siderurgia, não há nada que justifique a entrada da Vale no segmento de aço", disse ele em coletiva para anunciar revisões das estimativas para este ano e as projeções para 2012. "Sob a ótica econômica, não há justificativa para isso", declarou ao ser perguntado sobre um possível movimento da Vale nesse sentido.

Ele lembrou que há um excesso de capacidade de aço e avaliou que o momento não é propício para grandes investimentos. Lopes não descartou, porém, que interesses estratégicos levem a mineradora a apostar mais em aço. Perguntado sobre as declarações do presidente da Vale, Murilo Ferreira, de que a siderurgia no Brasil estaria "atrasada", Lopes disse que conversou com o executivo, que teria dito que o episódio se tratou de um "mal entendido". "Atraso de quê, ou em relação a quem?", questionou Lopes. "O setor investiu, desde a privatização até 2010, US$ 34 bilhões. Esse é um dado muito significativo."

Sobre a perda de participação de mercado em siderurgia pela Vale no Brasil, Lopes afirmou que isso não se deve a um atraso do setor de aço, mas sim ao fato de as siderúrgicas estarem se verticalizando. "É porque o setor de aço, num movimento defensivo, passou a comprar ativos minerais, então essa participação (da Vale) diminuiu e pode ser que diminua muito mais", disse.

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Ele lembrou que há um excesso de capacidade de aço e avaliou que o momento não é propício para grandes investimentos. Lopes não descartou, porém, que interesses estratégicos levem a mineradora a apostar mais em aço. Perguntado sobre as declarações do presidente da Vale, Murilo Ferreira, de que a siderurgia no Brasil estaria "atrasada", Lopes disse que conversou com o executivo, que teria dito que o episódio se tratou de um "mal entendido". "Atraso de quê, ou em relação a quem?", questionou Lopes. "O setor investiu, desde a privatização até 2010, US$ 34 bilhões. Esse é um dado muito significativo."

Sobre a perda de participação de mercado em siderurgia pela Vale no Brasil, Lopes afirmou que isso não se deve a um atraso do setor de aço, mas sim ao fato de as siderúrgicas estarem se verticalizando. "É porque o setor de aço, num movimento defensivo, passou a comprar ativos minerais, então essa participação (da Vale) diminuiu e pode ser que diminua muito mais", disse.

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