Guerra já deteriora indicadores americanos
Assim que a guerra no Iraque começou, os mercados reagiram positivamente, repetindo o ocorrido em ocasiões anteriores. Apesar da melhora inicial, é grande o estrago que o período pré-guerra já fez na economia americana, via alta do preço do petróleo, que provocou a redução tanto do poder de compra dos consumidores quanto das margens de […]
Da Redação
Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h51.
Assim que a guerra no Iraque começou, os mercados reagiram positivamente, repetindo o ocorrido em ocasiões anteriores. Apesar da melhora inicial, é grande o estrago que o período pré-guerra já fez na economia americana, via alta do preço do petróleo, que provocou a redução tanto do poder de compra dos consumidores quanto das margens de lucros dos empresários.
O índice de confiança do consumidor em fevereiro caiu para 64 pontos, nível mais baixo em nove anos, mesmo com a taxa de juros mais baixa das últimas quatro décadas. A alta no preço do petróleo também levou a déficits recordes na balança comercial. Mesmo a forte desvalorização do dólar frente as principais moedas mundiais e o baixo nível de crescimento econômico não foram suficiente para reverter esse quadro. "Em resumo, mesmo que o FED continue a reduzir as taxas de juros, é o petróleo que comandará o ritmo da retomada americana", afirma a consultoria Global Invest.
O déficit na balança comercial americano foi o maior de toda a sua história em dezembro de 2002 batendo US$ 45 bilhões, e outro déficit histórico foi registrado nas contas correntes que ficou em US$ 506 bilhões (4,7% do PIB) no quarto trimestre de 2002.