Grécia vai deixar o euro em 1º de janeiro de 2013, diz Citi
Economista Michael Saunders, do Citigroup, prevê desvalorização da moeda e forte queda na atividade econômica após saída
Da Redação
Publicado em 24 de maio de 2012 às 11h08.
São Paulo – A saída da Grécia da zona do euro tem data marcada: dia primeiro de janeiro de 2013. Esta é a aposta do economista Michael Saunders, do Citigroup.
Em seu relatório, ele diz que, apesar das muitas incertezas, há razões para acreditar que a Grécia deixa a zona do euro no início de 2013, o que deve ser seguido por “uma forte desvalorização da moeda, com forte queda na atividade econômica em 2013 e modesta recuperação mais para frente”.
O economista acredita ainda que o “contágio” de outros países da zona do euro é inevitável e que ele já está acontecendo, em certa medida.
Em resposta à saída da Grécia da zona do euro, o analista prevê que o Banco Central Europeu vai cortar taxas a 0,5% e retomar seu programa de operações de refinanciamento em longo prazo.
O economista do Citigroup antevê ainda um segundo pacote de resgate a Portugal e Irlanda, algum tipo de programa da Troika para a Espanha e suporte aos títulos do governo da Espanha e da Itália.
A saída
De acordo com o analista, o Banco Central europeu garantirá a liquidez dos bancos gregos – substituindo depósitos perdidos – até as eleições de 17 de junho.
Mas o analista não acredita que as eleições serão capazes de produzir um governo viável que possa seguir o plano da Troika, levando a um impasse entre o governo grego e seus credores e à suspensão dos recursos de fundos internacionais.
“As reservas de dinheiro do governo são limitadas e, provavelmente, estarão esgotadas até o final do ano”, prevê o analista.
Em um relatório anterior, Saunders elevou o risco de saída da Grécia da zona do euro para 50% a 75%.
São Paulo – A saída da Grécia da zona do euro tem data marcada: dia primeiro de janeiro de 2013. Esta é a aposta do economista Michael Saunders, do Citigroup.
Em seu relatório, ele diz que, apesar das muitas incertezas, há razões para acreditar que a Grécia deixa a zona do euro no início de 2013, o que deve ser seguido por “uma forte desvalorização da moeda, com forte queda na atividade econômica em 2013 e modesta recuperação mais para frente”.
O economista acredita ainda que o “contágio” de outros países da zona do euro é inevitável e que ele já está acontecendo, em certa medida.
Em resposta à saída da Grécia da zona do euro, o analista prevê que o Banco Central Europeu vai cortar taxas a 0,5% e retomar seu programa de operações de refinanciamento em longo prazo.
O economista do Citigroup antevê ainda um segundo pacote de resgate a Portugal e Irlanda, algum tipo de programa da Troika para a Espanha e suporte aos títulos do governo da Espanha e da Itália.
A saída
De acordo com o analista, o Banco Central europeu garantirá a liquidez dos bancos gregos – substituindo depósitos perdidos – até as eleições de 17 de junho.
Mas o analista não acredita que as eleições serão capazes de produzir um governo viável que possa seguir o plano da Troika, levando a um impasse entre o governo grego e seus credores e à suspensão dos recursos de fundos internacionais.
“As reservas de dinheiro do governo são limitadas e, provavelmente, estarão esgotadas até o final do ano”, prevê o analista.
Em um relatório anterior, Saunders elevou o risco de saída da Grécia da zona do euro para 50% a 75%.