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Grécia tenta superar divergências antes da visita de inspetores

O primeiro-ministro grego tenta superar diferenças com os líderes dos partidos da coalizão de governo em relação às reformas exigidas pelos credores internacionais

Papademos: o principal ponto de atrito são as dúvidas do Nova Democracia sobre a aprovação de medidas como corte dos salários e a redução das aposentadorias (Louisa Gouliamaki/AFP)
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Da Redação

Publicado em 9 de janeiro de 2012 às 09h02.

Viena - O primeiro-ministro grego, Lucas Papademos, iniciou nesta segunda-feira uma série de reuniões com os líderes dos partidos da coalizão de governo para tentar superar as divergências em relação às reformas exigidas pelos credores internacionais, a uma semana de uma nova inspeção sobre o cumprimento de seus compromissos.

A imprensa grega indicou que Papademos se reunirá primeiro com seu ministro das Finanças, Evangelos Venizelos, para analisar a situação das negociações e conseguir que os bancos privados aceitem perdão de 50% da dívida grega, um acordo que terá de ficar pronto na próxima semana.

Papademos também tem de estabelecer a coesão interna de seu Governo, formado pelos socialistas do Pasok, os conservadores do Nova Democracia e os ultranacionalistas do LAOS.

As divergências entre os três partidos despertaram os receios da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional (FMI), responsáveis pelo programa de resgate cuja aplicação é essencial para evitar a quebra da Grécia .

Segundo o jornal 'To Vima', o LAOS pediu uma reunião dos líderes políticos com o presidente do país, Karolos Papoulias, o que foi considerado uma falta de seriedade por parte de seus membros de Governo.

O principal ponto de atrito são as dúvidas do Nova Democracia sobre a aprovação de várias das medidas exigidas ao país pelos credores internacionais, como a liberalização das profissões, um corte dos salários e a redução das aposentadorias.


Os conservadores, que lideram as pesquisas de intenções de voto, querem que as medidas de economia para o período 2013-2015 sejam aprovadas após as eleições previstas para o mês de abril.

Papademos se reunirá nesta segunda com Antonis Samaras, líder do Nova Democracia, e nos próximos dias com Giorgos Papandreou, ex-primeiro-ministro e líder do Pasok, e Giorgos Karatzaferis, do LAOS.

As reuniões pretendem ajustar posturas antes da chegada a Atenas em 16 de janeiro dos inspetores da troika - formada pelo Fundo Monetário Internacional, a Comissão Europeia e o Banco Central Europeu -, para analisar o avanço do cumprimento dos planos de economia e as reformas com as quais Atenas se comprometeu.

Na semana passada, o Governo aprovou a liberalização de várias profissões e mecanismos para combater a evasão fiscal, medidas que ainda devem ser validadas pelo Parlamento.

Nos próximos dias, o Executivo deverá dar sinal verde para a redução do salário mínimo, medida exigida pela troika.

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Viena - O primeiro-ministro grego, Lucas Papademos, iniciou nesta segunda-feira uma série de reuniões com os líderes dos partidos da coalizão de governo para tentar superar as divergências em relação às reformas exigidas pelos credores internacionais, a uma semana de uma nova inspeção sobre o cumprimento de seus compromissos.

A imprensa grega indicou que Papademos se reunirá primeiro com seu ministro das Finanças, Evangelos Venizelos, para analisar a situação das negociações e conseguir que os bancos privados aceitem perdão de 50% da dívida grega, um acordo que terá de ficar pronto na próxima semana.

Papademos também tem de estabelecer a coesão interna de seu Governo, formado pelos socialistas do Pasok, os conservadores do Nova Democracia e os ultranacionalistas do LAOS.

As divergências entre os três partidos despertaram os receios da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional (FMI), responsáveis pelo programa de resgate cuja aplicação é essencial para evitar a quebra da Grécia .

Segundo o jornal 'To Vima', o LAOS pediu uma reunião dos líderes políticos com o presidente do país, Karolos Papoulias, o que foi considerado uma falta de seriedade por parte de seus membros de Governo.

O principal ponto de atrito são as dúvidas do Nova Democracia sobre a aprovação de várias das medidas exigidas ao país pelos credores internacionais, como a liberalização das profissões, um corte dos salários e a redução das aposentadorias.


Os conservadores, que lideram as pesquisas de intenções de voto, querem que as medidas de economia para o período 2013-2015 sejam aprovadas após as eleições previstas para o mês de abril.

Papademos se reunirá nesta segunda com Antonis Samaras, líder do Nova Democracia, e nos próximos dias com Giorgos Papandreou, ex-primeiro-ministro e líder do Pasok, e Giorgos Karatzaferis, do LAOS.

As reuniões pretendem ajustar posturas antes da chegada a Atenas em 16 de janeiro dos inspetores da troika - formada pelo Fundo Monetário Internacional, a Comissão Europeia e o Banco Central Europeu -, para analisar o avanço do cumprimento dos planos de economia e as reformas com as quais Atenas se comprometeu.

Na semana passada, o Governo aprovou a liberalização de várias profissões e mecanismos para combater a evasão fiscal, medidas que ainda devem ser validadas pelo Parlamento.

Nos próximos dias, o Executivo deverá dar sinal verde para a redução do salário mínimo, medida exigida pela troika.

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