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Grécia e credores iniciam negociações em Bruxelas

Primeira série de contatos vai analisar a situação financeira grega e determinar o marco para aplicar as reformas e o saneamento fiscal prometidos por Atenas

Governo de esquerda radical do primeiro-ministro grego Alexis Tsipras, que afirma ter acabado com a "tutela" da troika, não aceita que uma missão dos credores viaje até a capital grega (Angelos Tzortzinis/AFP)
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Da Redação

Publicado em 11 de março de 2015 às 12h31.

Bruxelas - As discussões técnicas entre a Grécia e seus credores começam nesta quarta-feira à tarde em Bruxelas, segundo uma fonte próxima às negociações .

Esta primeira série de contatos, que deve durar um ou dois dias, tem por objetivo analisar a situação financeira grega e determinar o marco para aplicar as reformas e o saneamento fiscal que Atenas se comprometeu a realizar, afirmou a fonte.

Nas discussões participarão altos funcionários da Comissão Europeia, do Banco Central Europeu (BCE) e do Fundo Monetário Internacional (FMI), a "troika" de credores, responsável por fiscalizar as contas e verificar o avanço das reformas, que os gregos criticam.

Também participarão representantes do Mecanismo Europeu de Estabilidade (MEDE), o fundo de resgate europeu.

O governo de esquerda radical do primeiro-ministro grego Alexis Tsipras, que afirma ter acabado com a "tutela" da troika, não aceita que uma missão dos credores viaje até a capital grega.

O acordo entre Atenas e os sócios da Eurozona estipula que a Grécia deve apresentar uma lista de reformas que precisa ser aprovada pelos credores até o fim de abril para obter a liberação de uma parcela do resgate europeu, em suspenso há vários meses, de quase sete bilhões de euros.

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Nas discussões participarão altos funcionários da Comissão Europeia, do Banco Central Europeu (BCE) e do Fundo Monetário Internacional (FMI), a "troika" de credores, responsável por fiscalizar as contas e verificar o avanço das reformas, que os gregos criticam.

Também participarão representantes do Mecanismo Europeu de Estabilidade (MEDE), o fundo de resgate europeu.

O governo de esquerda radical do primeiro-ministro grego Alexis Tsipras, que afirma ter acabado com a "tutela" da troika, não aceita que uma missão dos credores viaje até a capital grega.

O acordo entre Atenas e os sócios da Eurozona estipula que a Grécia deve apresentar uma lista de reformas que precisa ser aprovada pelos credores até o fim de abril para obter a liberação de uma parcela do resgate europeu, em suspenso há vários meses, de quase sete bilhões de euros.

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