Grécia busca de alívio da dívida em oferta à União Europeia
País diz estar disposto a aceitar compromissos desagradáveis para assegurar um acordo com credores internacionais, desde que receba em troca um alívio da dívida.
Da Redação
Publicado em 13 de junho de 2015 às 11h29.
Atenas - O primeiro-ministro grego Alexis Tsipras disse estar disposto a aceitar compromissos desagradáveis para assegurar um acordo com credores internacionais, desde que receba em troca um alívio da dívida, algo que a Alemanha se recusa a aceitar.
Com o país cada vez mais perto de um calote, ele disse à sua equipe de negociadores antes de enviar uma contra-proposta a Bruxelas que, sem alívio da dívida, ele diria não a qualquer acordo com UE e FMI que isolasse o país do resto da Europa.
Até o fim do mês, Atenas deve pagar 1,6 bilhão de euros ao Fundo Monetário Internacional com dinheiro que não tem.
Ministros gregos chegaram a Bruxelas neste sábado para retomar as negociações com credores internacionais sobre um acordo, que terminou em impasse na quinta-feira. A oferta de ajuste orçamentário pode quebrar o impasse que está ameaçando o futuro da Grécia na zona do euro.
Tsipras, eleito em janeiro com promessas de acabar com a austeridade, se disse disposto a ceder terreno, mas com amarras que a chanceler alemã, Angela Merkel, não deve aceitar.
Grande parte da dívida é com a Alemanha, maior contribuinte para o resgate de 240 bilhões de euros à Grécia. Qualquer aval de Merkel para de que o dinheiro nunca fosse pago certamente criaria alvoroço entre políticos e contribuintes do país.
Na sexta-feira, funcionários da UE disseram membros da zona do euro tinham discutido formalmente vários cenários, incluindo o possível calote grego ao Fundo Monetário Internacional (FMI).
Atenas negou que tal cenário tinha sido discutido.
Um calote no FMI teria consequências profundas. O Banco Central Europeu provavelmente teria que parar de conceder empréstimos de emergência a bancos gregos, que sofreram enormes retiradas de poupadores.
Atenas, então, provavelmente terá que responder com controles de capital, reduzir saques de depósitos e pagamentos no exterior, em uma série de eventos que colocaria o futuro da Grécia no euro em grave perigo.
Atenas - O primeiro-ministro grego Alexis Tsipras disse estar disposto a aceitar compromissos desagradáveis para assegurar um acordo com credores internacionais, desde que receba em troca um alívio da dívida, algo que a Alemanha se recusa a aceitar.
Com o país cada vez mais perto de um calote, ele disse à sua equipe de negociadores antes de enviar uma contra-proposta a Bruxelas que, sem alívio da dívida, ele diria não a qualquer acordo com UE e FMI que isolasse o país do resto da Europa.
Até o fim do mês, Atenas deve pagar 1,6 bilhão de euros ao Fundo Monetário Internacional com dinheiro que não tem.
Ministros gregos chegaram a Bruxelas neste sábado para retomar as negociações com credores internacionais sobre um acordo, que terminou em impasse na quinta-feira. A oferta de ajuste orçamentário pode quebrar o impasse que está ameaçando o futuro da Grécia na zona do euro.
Tsipras, eleito em janeiro com promessas de acabar com a austeridade, se disse disposto a ceder terreno, mas com amarras que a chanceler alemã, Angela Merkel, não deve aceitar.
Grande parte da dívida é com a Alemanha, maior contribuinte para o resgate de 240 bilhões de euros à Grécia. Qualquer aval de Merkel para de que o dinheiro nunca fosse pago certamente criaria alvoroço entre políticos e contribuintes do país.
Na sexta-feira, funcionários da UE disseram membros da zona do euro tinham discutido formalmente vários cenários, incluindo o possível calote grego ao Fundo Monetário Internacional (FMI).
Atenas negou que tal cenário tinha sido discutido.
Um calote no FMI teria consequências profundas. O Banco Central Europeu provavelmente teria que parar de conceder empréstimos de emergência a bancos gregos, que sofreram enormes retiradas de poupadores.
Atenas, então, provavelmente terá que responder com controles de capital, reduzir saques de depósitos e pagamentos no exterior, em uma série de eventos que colocaria o futuro da Grécia no euro em grave perigo.