Exame Logo

Governo vai lançar programa para estimular venda de veículos

Assumpção evitou dar mais detalhes sobre o acordo, que ainda está sendo costurado, mas garantiu que não haverá subsídios por parte do governo

Carros: segundo o presidente da Fenabrave, as discussões tiveram início há alguns meses, a pedido do próprio governo (Welcomia/Thinkstock)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de janeiro de 2016 às 14h11.

São Paulo - O governo deve anunciar ainda em janeiro a assinatura de um decreto que estimule a venda de veículos novos em 2016, afirmou nesta quarta-feira, 6, o presidente da Federação Nacional de Distribuição de Veículos Automotivos (Fenabrave), Alarico Assumpção.

"São 19 entidades do setor automotivo que estão discutindo com o governo um novo programa de renovação de frota, que deverá se chamar Programa Sustentabilidade Veicular, e o anúncio deverá ser feito no decorrer deste mês", disse.

Segundo ele, há um "compromisso verbal" para a implementação dessa medida.

Assumpção evitou dar mais detalhes sobre o acordo, que ainda está sendo costurado, mas garantiu que não haverá subsídios por parte do governo.

"Isso não existirá, porque o governo não tem condição, não tem caixa", declarou. "O acordo deve se dar por meio de alguma taxa ou de algum seguro", acrescentou.

Segundo o presidente da Fenabrave, as discussões tiveram início há alguns meses, a pedido do próprio governo.

Entre as instituições envolvidas estão entidades que representam as montadoras, os metalúrgicos e os sindicatos de trabalhadores, além da própria Fenabrave.

As discussões sobre o programa ocorrem em meio à terceira retração anual seguida das vendas de veículos novos.

Em 2015, foram 2,569 milhões de unidades vendidas, recuo de 26,5% em relação ao volume de 2014 (3,497 milhões), o maior tombo desde 1987.

Em 2014, houve recuo de 7,15% em relação ao ano anterior. Em 2013, a queda havia sido de 0,9%, a primeira baixa em dez anos.

O setor automotivo teve seu auge em 2012, quando vendeu 3,8 milhões de unidades.

À época, o mercado ainda contava com a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), medida que tornou os veículos mais baratos e estimulou o consumo.

Veja também

São Paulo - O governo deve anunciar ainda em janeiro a assinatura de um decreto que estimule a venda de veículos novos em 2016, afirmou nesta quarta-feira, 6, o presidente da Federação Nacional de Distribuição de Veículos Automotivos (Fenabrave), Alarico Assumpção.

"São 19 entidades do setor automotivo que estão discutindo com o governo um novo programa de renovação de frota, que deverá se chamar Programa Sustentabilidade Veicular, e o anúncio deverá ser feito no decorrer deste mês", disse.

Segundo ele, há um "compromisso verbal" para a implementação dessa medida.

Assumpção evitou dar mais detalhes sobre o acordo, que ainda está sendo costurado, mas garantiu que não haverá subsídios por parte do governo.

"Isso não existirá, porque o governo não tem condição, não tem caixa", declarou. "O acordo deve se dar por meio de alguma taxa ou de algum seguro", acrescentou.

Segundo o presidente da Fenabrave, as discussões tiveram início há alguns meses, a pedido do próprio governo.

Entre as instituições envolvidas estão entidades que representam as montadoras, os metalúrgicos e os sindicatos de trabalhadores, além da própria Fenabrave.

As discussões sobre o programa ocorrem em meio à terceira retração anual seguida das vendas de veículos novos.

Em 2015, foram 2,569 milhões de unidades vendidas, recuo de 26,5% em relação ao volume de 2014 (3,497 milhões), o maior tombo desde 1987.

Em 2014, houve recuo de 7,15% em relação ao ano anterior. Em 2013, a queda havia sido de 0,9%, a primeira baixa em dez anos.

O setor automotivo teve seu auge em 2012, quando vendeu 3,8 milhões de unidades.

À época, o mercado ainda contava com a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), medida que tornou os veículos mais baratos e estimulou o consumo.

Acompanhe tudo sobre:AutoindústriaCarrosCarros 0KVeículosVendas

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Economia

Mais na Exame