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Governo reduz para 1,4% estimativa de crescimento econômico em 2018

No início do ano, a expectativa de crescimento da economia era de quase 3%, mas veio caindo ao longo dos últimos meses

PIB do Brasil: valor nominal estimado pelo governo para 2018 é de R$ 6,870 trilhões (Nelson_A_Ishikawa/Thinkstock)
AB

Agência Brasil

Publicado em 22 de novembro de 2018 às 18h30.

O governo federal reduziu de 1,6 por cento para 1,4 por cento a expectativa de crescimento do Produto Interno Bruto ( PIB ) - a soma de todos os bens e serviços produzidos no país - em 2018. A projeção está no Relatório de Despesas e Receitas do quinto bimestre (setembro e outubro), apresentado nesta quinta-feira, 22.

No início do ano, a expectativa de crescimento da economia era de quase 3 por cento, mas veio caindo ao longo dos últimos meses. O valor do PIB nominal estimado pelo governo é 6,870 trilhões de reais.

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Para o mercado financeiro, o crescimento da economia este ano será 1,36 por cento, menor do que o estimado pelo governo. As previsões das instituições financeiras constam do boletim Focus, pesquisa com analistas de mercado divulgada toda semana pelo Banco Central .

Inflação

Houve um leve aumento na projeção da inflação para o ano, medida pelo Índice Nacional de Preço ao Consumidor Amplo ( IPCA ). Em setembro, a inflação estimada pelo governo era de 4,1 por cento. Agora a expectativa é de que a alta nos preços seja de 4,3 por cento em 2018. Para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), usado na fórmula de correção do salário mínimo, a previsão passou de 4,1 por cento para 4,2 por cento.

As estimativas da equipe econômica estão mais pessimistas que as do mercado. Segundo a edição mais recente do boletim Focus, as instituições financeiras preveem que o IPCA feche 2018 em 4,13 por cento.

Documento que orienta a execução do Orçamento, o Relatório de Receitas e Despesas é divulgado a cada dois meses pelo Ministério do Planejamento. O relatório contém estimativas para a economia, as receitas e as despesas, mas as previsões para os indicadores econômicos são de autoria da Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda.

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