Governo planeja medida para ampliar preferência a bens nacionais
Dilma determinou aos ministros que apresentem uma pauta de ampliação de preferência a bens nacionais até a próxima semana
Da Redação
Publicado em 5 de junho de 2012 às 19h48.
Brasília - O governo federal planeja novas medidas que ampliem a preferência à indústria nacional nas compras da União como forma de alavancar o crescimento da economia, e deve publicar decreto sobre o tema até o fim de junho, afirmaram à Reuters dois ministros que participaram de reunião com a presidente Dilma Rousseff na segunda-feira.
Dilma reuniu ministros da área econômica, que gerenciam grande volume de obras federais e pastas com forte aquisição de produtos industrializados, como Educação e Saúde. Ela teria afirmado no encontro que para acelerar o crescimento do país é necessário estimular o setor industrial e cobrou mais agilidade na execução das obras federais.
Aos ministros, Dilma citou o exemplo da queda na venda de caminhões no país como uma consequência da lentidão de obras. Cobrou em especial o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério dos Transportes.
A presidente pediu também que o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior assegure margens de preferência maiores para setores como calçados e têxteis, áreas que já foram beneficiadas no plano Brasil Maior, lançado no ano passado.
Entre as medidas já em curso, consideradas protecionistas por alguns especialistas, está a que garante preferência na compra de produtos têxteis e calçados mesmo que custem até 8 por cento a mais que os importados similares.
Segundo as fontes ouvidas pela Reuters, que falaram sob condição de anonimato, Dilma determinou aos ministros que apresentem uma pauta de ampliação de preferência a bens nacionais até a próxima semana, que serão reunidas pela equipe econômica.
O fraco desempenho da economia brasileira, exacerbado com o anúncio de alta do Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro trimestre de apenas 0,2 por cento, fez com que a presidente cobrasse de seus ministros mais ações para destravar o investimento público e privado.
As novas medidas se somarão a uma série já tomada pelo governo nos últimos meses. Nesta terça-feira, em evento sobre o Dia Mundial do Meio Ambiente, Dilma disse que continuará a agir para a expansão do investimento e que seu governo ainda tem "um arsenal" à disposição.
"Sistematicamente tomaremos medidas para expandir o investimento público, estimular o investimento privado e o consumo das famílias. O Brasil vai se manter no rumo, as medidas necessárias estão sendo tomadas e ainda temos um arsenal de providências que serão adotadas quando necessário", afirmou.
Em duas reuniões na segunda-feira, a presidente reuniu os ministros Guido Mantega (Fazenda), Fernando Pimentel (Desenvolvimento), Miriam Belchior (Planejamento), Gleisi Hoffmann (Casa Civil), Alexandre Padilha (Saúde), Aloizio Mercadante (Educação), Aguinaldo Ribeiro (Cidades), Paulo Passos (Transportes), além do presidente do BNDES, Luciano Coutinho, e o secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin.
Brasília - O governo federal planeja novas medidas que ampliem a preferência à indústria nacional nas compras da União como forma de alavancar o crescimento da economia, e deve publicar decreto sobre o tema até o fim de junho, afirmaram à Reuters dois ministros que participaram de reunião com a presidente Dilma Rousseff na segunda-feira.
Dilma reuniu ministros da área econômica, que gerenciam grande volume de obras federais e pastas com forte aquisição de produtos industrializados, como Educação e Saúde. Ela teria afirmado no encontro que para acelerar o crescimento do país é necessário estimular o setor industrial e cobrou mais agilidade na execução das obras federais.
Aos ministros, Dilma citou o exemplo da queda na venda de caminhões no país como uma consequência da lentidão de obras. Cobrou em especial o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério dos Transportes.
A presidente pediu também que o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior assegure margens de preferência maiores para setores como calçados e têxteis, áreas que já foram beneficiadas no plano Brasil Maior, lançado no ano passado.
Entre as medidas já em curso, consideradas protecionistas por alguns especialistas, está a que garante preferência na compra de produtos têxteis e calçados mesmo que custem até 8 por cento a mais que os importados similares.
Segundo as fontes ouvidas pela Reuters, que falaram sob condição de anonimato, Dilma determinou aos ministros que apresentem uma pauta de ampliação de preferência a bens nacionais até a próxima semana, que serão reunidas pela equipe econômica.
O fraco desempenho da economia brasileira, exacerbado com o anúncio de alta do Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro trimestre de apenas 0,2 por cento, fez com que a presidente cobrasse de seus ministros mais ações para destravar o investimento público e privado.
As novas medidas se somarão a uma série já tomada pelo governo nos últimos meses. Nesta terça-feira, em evento sobre o Dia Mundial do Meio Ambiente, Dilma disse que continuará a agir para a expansão do investimento e que seu governo ainda tem "um arsenal" à disposição.
"Sistematicamente tomaremos medidas para expandir o investimento público, estimular o investimento privado e o consumo das famílias. O Brasil vai se manter no rumo, as medidas necessárias estão sendo tomadas e ainda temos um arsenal de providências que serão adotadas quando necessário", afirmou.
Em duas reuniões na segunda-feira, a presidente reuniu os ministros Guido Mantega (Fazenda), Fernando Pimentel (Desenvolvimento), Miriam Belchior (Planejamento), Gleisi Hoffmann (Casa Civil), Alexandre Padilha (Saúde), Aloizio Mercadante (Educação), Aguinaldo Ribeiro (Cidades), Paulo Passos (Transportes), além do presidente do BNDES, Luciano Coutinho, e o secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin.