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Governo grego nega corte adicional de 1,9 bilhões de euros

Os meios de comunicação do país divulgaram que o aumento do corte era um pedido da troika

  Yanis Sturnaras: apesar do desmentido, o próprio ministro das Finanças alimentou os rumores (AFP)
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Da Redação

Publicado em 21 de agosto de 2012 às 14h04.

Atenas - O governo grego negou os rumores divulgados pela imprensa grega e afirmou que não irá aplicar um corte no orçamento de 13,5 bilhões de euros, 1,9 bilhões a mais do que o previsto.

Os meios de comunicação do país divulgaram que o aumento do corte era um pedido da troika, formada pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), Banco Central Europeu (BCE) e a Comissão Europeia.

Uma fonte do Ministério das Finanças disse à Agência Efe que a informação é "completamente infundada" e lembrou a dificuldade da equipe econômica do governo para finalizar inclusive as medidas previstas, no valor de 11,6 bilhões de euros.

Segundo publicaram hoje os jornais "To Ethnos" e "Imerisia", o Executivo irá tomar medidas suplementares no valor de 1,9 bilhões pois os cortes iniciais diminuiram os ingressos do Estado por via fiscal.

Apesar do desmentido, o próprio ministro das Finanças, Yannis Sturnaras, alimentou os rumores ao afirmar em entrevista recente que "os representantes da troika, no mês de julho, exigiram a adoção de cortes de 13,5 bilhões de euros".

A equipe econômica tenta desesperadamente realizar as medidas de ajuste de 11,6 bilhões de euros para os dois próximos anos, o que vem causando conflito entre os partidos que apoiam ao governo, pois os cortes significarão grande descontentamento social.

Está previsto que o esboço das novas medidas seja apresentado amanhã pelo primeiro-ministro, Antonis Samaras, ao chefe do Eurogrupo, Jean-Claude Juncker, em Atenas. E no final da semana, em Berlim e Paris, o que tem como objetivo demonstrar a vontade da Grécia de completar os acordos assinados no segundo resgate no valor de 130 bilhões de euros.

Mas para evitar que as medidas de ajuste provoquem o fim do governo de coalizão pela deterioração da situação socioeconômica, Samaras estuda a possibilidade de adotar os cortes em várias etapas, como estava inicialmente previsto, segundo o jornal "Kathimerini".

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Atenas - O governo grego negou os rumores divulgados pela imprensa grega e afirmou que não irá aplicar um corte no orçamento de 13,5 bilhões de euros, 1,9 bilhões a mais do que o previsto.

Os meios de comunicação do país divulgaram que o aumento do corte era um pedido da troika, formada pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), Banco Central Europeu (BCE) e a Comissão Europeia.

Uma fonte do Ministério das Finanças disse à Agência Efe que a informação é "completamente infundada" e lembrou a dificuldade da equipe econômica do governo para finalizar inclusive as medidas previstas, no valor de 11,6 bilhões de euros.

Segundo publicaram hoje os jornais "To Ethnos" e "Imerisia", o Executivo irá tomar medidas suplementares no valor de 1,9 bilhões pois os cortes iniciais diminuiram os ingressos do Estado por via fiscal.

Apesar do desmentido, o próprio ministro das Finanças, Yannis Sturnaras, alimentou os rumores ao afirmar em entrevista recente que "os representantes da troika, no mês de julho, exigiram a adoção de cortes de 13,5 bilhões de euros".

A equipe econômica tenta desesperadamente realizar as medidas de ajuste de 11,6 bilhões de euros para os dois próximos anos, o que vem causando conflito entre os partidos que apoiam ao governo, pois os cortes significarão grande descontentamento social.

Está previsto que o esboço das novas medidas seja apresentado amanhã pelo primeiro-ministro, Antonis Samaras, ao chefe do Eurogrupo, Jean-Claude Juncker, em Atenas. E no final da semana, em Berlim e Paris, o que tem como objetivo demonstrar a vontade da Grécia de completar os acordos assinados no segundo resgate no valor de 130 bilhões de euros.

Mas para evitar que as medidas de ajuste provoquem o fim do governo de coalizão pela deterioração da situação socioeconômica, Samaras estuda a possibilidade de adotar os cortes em várias etapas, como estava inicialmente previsto, segundo o jornal "Kathimerini".

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