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Governo chinês diz que reformará sistema das taxas de juros

Os mecanismos de definição e ajuste dos juros devem seguir as demandas do mercado, e o governo aumentará a supervisão

O iuane, moeda da China: aumento da supervisão também deve garantir a gestão de riscos e o "fair play" financeiro, segundo o governo (AFP)
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Da Redação

Publicado em 4 de novembro de 2015 às 13h34.

Pequim - O governo da China anunciou nesta quarta-feira que vai aprovar medidas para que as taxas de juros fiquem mais voltadas para o mercado, o que deve permitir ao setor financeiro ajudar melhor a economia real.

Os mecanismos de definição e ajuste dos juros devem seguir as demandas do mercado, e o governo aumentará a supervisão para evitar uma "irracional" taxa de juros, segundo um comunicado do Conselho de Estado (órgão Executivo) divulgado pela agência oficial "Xinhua".

Este aumento da supervisão também deve garantir a gestão de riscos e o 'fair play' financeiro, segundo o governo.

As medidas, embora ainda não tenham calendário, fazem parte do programa de reformas econômicas que as autoridades chinesas anunciaram dentro ou de forma paralela ao plano quinquenal (2016-2020) que a reunião anual do Comitê Central do Partido Comunista da China impulsionou na semana passada.

Desde o final desta reunião, foram revelados diferentes elementos do plano econômico, tanto em nível macro como micro, e que incluem, entre outros aspectos, a continuação da reforma das empresas estatais.

Além disso, está previsto um aumento da concorrência em setores como telecomunicações, finanças, petróleo, eletricidade, transportes e serviços.

O 13º plano quinquenal, que será aprovado formalmente pela Assembleia Nacional Popular em março de 2016, não inclui especificamente um objetivo de crescimento econômico.

O presidente da China, Xi Jinping, afirmou ontem em comunicado que o aumento do PIB não deveria baixar de 6,5% por ano no período 2016-2020 para atingir os objetivos de eliminar a pobreza na China.

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Este aumento da supervisão também deve garantir a gestão de riscos e o 'fair play' financeiro, segundo o governo.

As medidas, embora ainda não tenham calendário, fazem parte do programa de reformas econômicas que as autoridades chinesas anunciaram dentro ou de forma paralela ao plano quinquenal (2016-2020) que a reunião anual do Comitê Central do Partido Comunista da China impulsionou na semana passada.

Desde o final desta reunião, foram revelados diferentes elementos do plano econômico, tanto em nível macro como micro, e que incluem, entre outros aspectos, a continuação da reforma das empresas estatais.

Além disso, está previsto um aumento da concorrência em setores como telecomunicações, finanças, petróleo, eletricidade, transportes e serviços.

O 13º plano quinquenal, que será aprovado formalmente pela Assembleia Nacional Popular em março de 2016, não inclui especificamente um objetivo de crescimento econômico.

O presidente da China, Xi Jinping, afirmou ontem em comunicado que o aumento do PIB não deveria baixar de 6,5% por ano no período 2016-2020 para atingir os objetivos de eliminar a pobreza na China.

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