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Governo argentino critica empresários por inflação

O governo argentino criticou os empresários locais e pediu a eles que mantenham o controle de preços

Argentina: empresários exigiram ao governo argentino que evite intervir nos processos de formação de preços (SXC.Hu)
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Da Redação

Publicado em 22 de abril de 2014 às 13h51.

Buenos Aires - O governo argentino criticou nesta terça-feira os empresários locais e pediu a eles que mantenham o controle de preços depois de as câmaras empresariais reivindicarem medidas econômicas para conter a inflação .

"Em relação à inflação, a melhor contribuição que os empresários podem fazer é não aumentar os preços dos bens e serviços que produzem", disse o chefe Gabinete argentino, Jorge Capitanich, em entrevista coletiva ao ser consultado pelas conclusões do Fórum de Convergência Empresarial, do qual participam 38 entidades argentinas.

"Estamos em uma constante desordem inflacionária que não é provocada pelas empresas, mas pelas condições macroeconômicas", disse o presidente da Federação Agrária da Argentina, Eduardo Buzzi, durante a apresentação do fórum em Buenos Aires.

Os empresários exigiram ao governo argentino que evite intervir nos processos de formação de preços, em referência ao programa de "Preços Cuidados", que regula o valor de cerca de 200 bens da cesta básica, e pediram também que elimine os fatores que prejudicam as exportações e o investimento.

Capitanich alegou que não recebeu o documento com as propostas do fórum, nem um pedido de reunião por parte dos presidentes das câmaras empresariais argentinas.

O chefe de Gabinete argentino classificou em várias ocasiões as condutas dos empresários como "irresponsáveis" e "inescrupulosas" e os acusa de subir os preços de forma indiscriminada.

Segundo números oficiais, a Argentina registrou uma inflação de 9,7% no primeiro trimestre do ano, só dois décimos abaixo da inflação prevista para todo o ano de 2014 na lei de Orçamento.

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"Em relação à inflação, a melhor contribuição que os empresários podem fazer é não aumentar os preços dos bens e serviços que produzem", disse o chefe Gabinete argentino, Jorge Capitanich, em entrevista coletiva ao ser consultado pelas conclusões do Fórum de Convergência Empresarial, do qual participam 38 entidades argentinas.

"Estamos em uma constante desordem inflacionária que não é provocada pelas empresas, mas pelas condições macroeconômicas", disse o presidente da Federação Agrária da Argentina, Eduardo Buzzi, durante a apresentação do fórum em Buenos Aires.

Os empresários exigiram ao governo argentino que evite intervir nos processos de formação de preços, em referência ao programa de "Preços Cuidados", que regula o valor de cerca de 200 bens da cesta básica, e pediram também que elimine os fatores que prejudicam as exportações e o investimento.

Capitanich alegou que não recebeu o documento com as propostas do fórum, nem um pedido de reunião por parte dos presidentes das câmaras empresariais argentinas.

O chefe de Gabinete argentino classificou em várias ocasiões as condutas dos empresários como "irresponsáveis" e "inescrupulosas" e os acusa de subir os preços de forma indiscriminada.

Segundo números oficiais, a Argentina registrou uma inflação de 9,7% no primeiro trimestre do ano, só dois décimos abaixo da inflação prevista para todo o ano de 2014 na lei de Orçamento.

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