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GM anuncia R$ 7 bilhões em investimentos no Brasil entre 2024 e 2028

Pela manhã, o presidente internacional da empresa esteve reunido com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em Brasília

General Motors: complexo industrial da montadora em São José dos Campos (Roosevelt Cassio/Reuters)
Agência o Globo

Agência de notícias

Publicado em 24 de janeiro de 2024 às 15h05.

Última atualização em 24 de janeiro de 2024 às 15h35.

A General Motors ( GM ) anunciou nesta quarta-feira investimentos de R$ 7 bilhões no país, entre 2024 e 2028. O anúncio foi feito em Brasília, com a presença do presidente internacional da companhia, Shilpan Amin.

Pela manhã, ele se encontrou com o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, e o vice-presidente, Geraldo Alckmin. A empresa completa 99 anos no Brasil na próxima sexta-feira.

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Segundo a montadora, o foco do novo ciclo de investimentos será acelerar a mobilidade sustentável, com a renovação do portfólio de veículos e desenvolvimento de novas tecnologias. As atuais fábricas no país serão modernizadas, para serem mais "ágeis e sustentáveis", de acordo com o grupo.

"O Brasil é estratégico para o plano global de expansão de negócios da GM. Além de ser um polo exportador de veículos para a América do Sul, conta com um amplo centro de desenvolvimento de engenharia e é um mercado com alto potencial de crescimento com vocação também para veículos de novas tecnologias", explicou Amin.

Além de Amin, o encontro com Lula incluiu o presidente da GM América do Sul, Santiago Chamorro, e o vice-presidente de Políticas Públicas, Comunicações e ESG da GM para América do Sul, Fabio Rua.

Sobre a conversa com Lula, os executivos da empresa afirmaram que houve sinergia e um dos temas abordados foi a segurança jurídica para o setor.

"Diálogo permanente com o governo para potencializar oportunidades no país", afirmou Rua.

A GM e subsidiárias vendem veículos sob as marcas Chevrolet, Buick, GMC, Cadillac, Baojun e Wuling.

Demissões em outubro

Em outubro, a empresa anunciou mais de 1.000 demissões nas fábricas de São Caetano do Sul, São José dos Campos e Mogi das Cruzes. Os cortes depois foram cancelados, por decisão judicial, e a empresa abriu um programa de incentivo para demissão voluntária.

Questionado sobre o tema, Fábio Rua afirmou que elas foram pontuais e sob conjuntura específica.

"As demissões foram feitas em uma conjuntura específica. Foram ajustes pontuais e que deram dor no coração. Mas a visão de longo prazo é continuar empregando e investindo", afirmou.

Na época, sindicatos de metalúrgicos ligados à montadora recorreram ao governo e ao ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, para tentar reverter os cortes. O ministro determinou ao superintendente regional do Trabalho em São Paulo, Marcus Pontual, a realização de uma mesa de negociação da GM com Sindicatos para tratar desse assunto.

Por telegrama, a General Motors comunicou aos empregados, num final de semana, sobre as demissões, a partir do dia 23 de outubro, alegando adequação do quadro de funcionários.

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