Geração de vagas é insuficiente, diz IBGE
Mais de 8 milhões de pessoas procuram emprego no país. O número é 23,5% maior do que no segundo tri de 2014, com incremento de 1,587 milhão de desempregados
Da Redação
Publicado em 25 de agosto de 2015 às 11h07.
Rio - A procura por trabalho aumentou de forma intensa no segundo trimestre de 2015, mas a geração de vagas foi insuficiente para inserir todas essas pessoas no mercado, afirmou nesta terça-feira, 25, Cimar Azeredo, coordenador de Trabalho e Rendimento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) . Com isso, a taxa de desemprego subiu a 8,3% no período, ao maior nível da série da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, iniciada em 2012.
"O aumento da taxa de desocupação vem em função da maior procura por trabalho, mas a geração de vagas não alcança isso. Ela é bem inferior ao que seria necessário para manter a taxa estável ou até mesmo fazer a taxa entrar em declínio", afirmou Azeredo.
No segundo trimestre de 2015, a taxa subiu 1,5 ponto porcentual em relação ao observado em igual período de 2014 (6,8%). Trata-se do aumento de maior magnitude dentro da pesquisa, de acordo com os dados do IBGE.
"O mercado de trabalho é reflexo do cenário econômico. Se não gera postos de trabalho, é em função do cenário econômico", disse Azeredo.
Ao todo, 8,354 milhões de pessoas procuram emprego no país sem encontrá-lo. É o maior contingente já observado na série, segundo o órgão. O número ainda é 23,5% maior do que no segundo trimestre de 2014, com incremento de 1,587 milhão de desocupados.
Regiões
Um pouco antes, o IBGE informou que a taxa de desemprego na região Sudeste ficou em 8,3% no segundo trimestre de 2015, contra 8,0% nos primeiros três meses deste ano. No segundo trimestre do ano passado, a taxa de desemprego da região estava em 6,9%.
Já na região Sul, a taxa de desemprego subiu a 5,5% no segundo trimestre de 2015. O resultado é maior do que no primeiro trimestre deste ano (5,1%) e no período de abril a junho do ano passado (4,1%).
Na região Nordeste, a taxa de desemprego avançou a 10,3% no segundo trimestre de 2015. O resultado é maior do que nos primeiros três meses deste ano (9,6%) e do que no segundo trimestre de 2014 (8,8%).
A taxa de desemprego no Centro-Oeste, por sua vez, subiu a 7,4% no período de abril a junho deste ano. O resultado é maior do que no primeiro trimestre deste ano (7,3%) e também superior ao verificado no segundo trimestre do ano passado (5,6%).
No Norte, a taxa de desemprego, na contramão da média nacional, diminuiu para 8,5% no segundo trimestre de 2015, de 8,7% nos primeiros três meses do ano. Em relação ao segundo trimestre de 2014, porém, houve aumento, já que há um ano a taxa de desemprego na região estava em 7,2%.
Rio - A procura por trabalho aumentou de forma intensa no segundo trimestre de 2015, mas a geração de vagas foi insuficiente para inserir todas essas pessoas no mercado, afirmou nesta terça-feira, 25, Cimar Azeredo, coordenador de Trabalho e Rendimento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) . Com isso, a taxa de desemprego subiu a 8,3% no período, ao maior nível da série da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, iniciada em 2012.
"O aumento da taxa de desocupação vem em função da maior procura por trabalho, mas a geração de vagas não alcança isso. Ela é bem inferior ao que seria necessário para manter a taxa estável ou até mesmo fazer a taxa entrar em declínio", afirmou Azeredo.
No segundo trimestre de 2015, a taxa subiu 1,5 ponto porcentual em relação ao observado em igual período de 2014 (6,8%). Trata-se do aumento de maior magnitude dentro da pesquisa, de acordo com os dados do IBGE.
"O mercado de trabalho é reflexo do cenário econômico. Se não gera postos de trabalho, é em função do cenário econômico", disse Azeredo.
Ao todo, 8,354 milhões de pessoas procuram emprego no país sem encontrá-lo. É o maior contingente já observado na série, segundo o órgão. O número ainda é 23,5% maior do que no segundo trimestre de 2014, com incremento de 1,587 milhão de desocupados.
Regiões
Um pouco antes, o IBGE informou que a taxa de desemprego na região Sudeste ficou em 8,3% no segundo trimestre de 2015, contra 8,0% nos primeiros três meses deste ano. No segundo trimestre do ano passado, a taxa de desemprego da região estava em 6,9%.
Já na região Sul, a taxa de desemprego subiu a 5,5% no segundo trimestre de 2015. O resultado é maior do que no primeiro trimestre deste ano (5,1%) e no período de abril a junho do ano passado (4,1%).
Na região Nordeste, a taxa de desemprego avançou a 10,3% no segundo trimestre de 2015. O resultado é maior do que nos primeiros três meses deste ano (9,6%) e do que no segundo trimestre de 2014 (8,8%).
A taxa de desemprego no Centro-Oeste, por sua vez, subiu a 7,4% no período de abril a junho deste ano. O resultado é maior do que no primeiro trimestre deste ano (7,3%) e também superior ao verificado no segundo trimestre do ano passado (5,6%).
No Norte, a taxa de desemprego, na contramão da média nacional, diminuiu para 8,5% no segundo trimestre de 2015, de 8,7% nos primeiros três meses do ano. Em relação ao segundo trimestre de 2014, porém, houve aumento, já que há um ano a taxa de desemprego na região estava em 7,2%.