Economia

Gargalo financeiro afeta Espanha, diz príncipe Felipe

Príncipe disse que país provou no passado seu potencial, embora esse gargalo ao qual se referiu tenha ''potenciais efeitos catastróficos''

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 21 de junho de 2012 às 21h31.

Boston - O príncipe das Astúrias afirmou nesta quinta-feira que ''o gargalo que a Espanha está sofrendo, especialmente no aspecto financeiro, está afetando o potencial do país'', embora confie em sua recuperação, entre outras razões, pelo elevado nível educacional dos jovens.

Após discursar na Kennedy School da Universidade de Harvard, o príncipe Felipe disse que a Espanha provou no passado seu potencial, embora esse gargalo ao qual se referiu tenha ''potenciais efeitos catastróficos''.

O herdeiro da Coroa se mostrou confiante na recuperação do país ''tão logo o gargalo financeiro seja solucionado'', já que ''o nível educativo dos jovens é muito alto, e as pessoas qualificadas estão prontas para pôr as mãos na massa''.

Príncipe Felipe, que viaja acompanhado de sua esposa, a princesa Letizia, lembrou que a crise ''não é apenas da Espanha, mas também europeia, com implicações mundiais''.

Na rodada de perguntas após seu discurso, intitulado ''Espanha: uma nação americana'', o monarca declarou que a solução da crise passa por ''conseguir um marco institucional que nos aproxime de mais união na Europa''.

Além disso, o príncipe, que visitou Boston um dia antes de retornar a Nova York para completar os compromissos principais de sua agenda, lembrou que há um debate sobre ''se é necessário uma convergência em política fiscal e uma correta gestão econômica''.

O príncipe espanhol afirmou ainda que a ''estrutura do euro não deu segurança e confiança suficientes quando os problemas surgiram'', e que a crise está a meio caminho de ser resolvida.

Acompanhe tudo sobre:Crise econômicaCrises em empresasEspanhaEuropaPiigs

Mais de Economia

Alckmin: reforma tributária vai ampliar investimentos e exportações

Brasil tem déficit em conta corrente de US$ 4 bi em junho, mostra Banco Central

Arrecadação federal cresce 11,02% em junho e chega a R$ 208,8 bilhões

Plano Real, 30 anos: Carlos Vieira e o efeito desigual da hiperinflação no povo

Mais na Exame