Acordo com Argentina deve incentivar autopeças, diz Garcia
Assessor da Presidência considerou que o acordo automotivo entre os dois países "se mostrou positivo do ponto de vista das duas economias"
Da Redação
Publicado em 16 de julho de 2013 às 20h29.
São Paulo - O assessor da Presidência da República para Assuntos Internacionais, Marco Aurélio Garcia, defendeu nesta terça-feira que a renovação do acordo automotivo entre Brasil e Argentina "estimule a produção de autopeças para fazer frente aos estrangeiros", numa referência clara à perda de competitividade das indústrias locais diante da concorrência internacional no setor. Garcia considerou que o acordo automotivo entre os dois países "se mostrou positivo do ponto de vista das duas economias", mas ressaltou que "não é fácil resolver a questão" da renovação.
Os comentários dele foram feitos após a Conferência Nacional 2003-2013: uma Nova Política Externa, na Universidade Federal do ABC (UFABC), em São Bernardo do Campo. De acordo com a indústria do Brasil, pelo acordo automotivo atual, com a vigência até junho de 2014, o livre-comércio de veículos entre os dois países estaria em vigor, pois valeria a partir de julho. Já a indústria argentina entende que no dia 1.º de julho teria início o período de um ano de análise do acordo.
Como o comércio bilateral no setor automotivo segue equilibrado, as indústrias do setor dos dois países relataram aos negociadores dos governos locais que há um consenso para que o fluxo de negócios e a produção integrada de veículos entre os dois vizinhos seja mantida. "Enquanto os dois governos não decidem, o importante é manter o fluxo de comércio e a produção integrada", afirmou recentemente o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Moan.
São Paulo - O assessor da Presidência da República para Assuntos Internacionais, Marco Aurélio Garcia, defendeu nesta terça-feira que a renovação do acordo automotivo entre Brasil e Argentina "estimule a produção de autopeças para fazer frente aos estrangeiros", numa referência clara à perda de competitividade das indústrias locais diante da concorrência internacional no setor. Garcia considerou que o acordo automotivo entre os dois países "se mostrou positivo do ponto de vista das duas economias", mas ressaltou que "não é fácil resolver a questão" da renovação.
Os comentários dele foram feitos após a Conferência Nacional 2003-2013: uma Nova Política Externa, na Universidade Federal do ABC (UFABC), em São Bernardo do Campo. De acordo com a indústria do Brasil, pelo acordo automotivo atual, com a vigência até junho de 2014, o livre-comércio de veículos entre os dois países estaria em vigor, pois valeria a partir de julho. Já a indústria argentina entende que no dia 1.º de julho teria início o período de um ano de análise do acordo.
Como o comércio bilateral no setor automotivo segue equilibrado, as indústrias do setor dos dois países relataram aos negociadores dos governos locais que há um consenso para que o fluxo de negócios e a produção integrada de veículos entre os dois vizinhos seja mantida. "Enquanto os dois governos não decidem, o importante é manter o fluxo de comércio e a produção integrada", afirmou recentemente o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Moan.