G20 decide "dar passo à frente" na luta contra evasão fiscal
O lento aumento do investimento em escala internacional é visto pelo FMI como uma das causas para o fraco crescimento que afeta a recuperação da economia global
Da Redação
Publicado em 5 de setembro de 2016 às 14h05.
Hangzhou - Os líderes do G20 decidiram nesta segunda-feira "dar um passo à frente" na luta contra a evasão fiscal e "aprofundar a cooperação tributária internacional" que permita aumentar a arrecadação e impulsionar o investimento global.
Assim consta na declaração final divulgada no fechamento da cúpula de líderes do G20, que inclui um conjunto de medidas para revitalizar a economia mundial chamado "Consenso de Hangzhou", em referência à cidade chinesa que sediou o encontro.
O lento aumento do investimento em escala internacional é considerado pelo Fundo Monetário Internacional ( FMI ) uma das causas principais para o fraco crescimento que afeta a recuperação da economia global após a crise.
O G20 resolveu concentrar esforços nos países em desenvolvimento para assim reforçar sua capacidade de arrecadação tributária e dar um maior margem fiscal para investir mais.
"Decidimos aprofundar a cooperação tributária internacional, dar um passo à frente na luta contra a evasão fiscal", disse o presidente da China, Xi Jinping, ao explicar à imprensa os resultados da cúpula.
O G20 atendeu assim o pedido de membros como a Alemanha, após a proposta de seu ministro das Finanças, Wolfgang Schäuble, de reabrir o debate sobre a necessidade de estabelecer "regras comuns" tributárias em nível global para "reduzir a margem de manobra para a evasão fiscal".
Schäuble disse que deseja "aproveitar o impulso" da decisão da Comissão Europeia (CE), que obriga a Irlanda a cobrar da Apple 13 bilhões de euros em impostos não pagos, para voltar a colocar na agenda a coordenação fiscal internacional.
A chanceler alemã, Angela Merkel, garantiu que a comunidade internacional avança de forma positiva na automação da troca de informação tributária entre países.
Hangzhou - Os líderes do G20 decidiram nesta segunda-feira "dar um passo à frente" na luta contra a evasão fiscal e "aprofundar a cooperação tributária internacional" que permita aumentar a arrecadação e impulsionar o investimento global.
Assim consta na declaração final divulgada no fechamento da cúpula de líderes do G20, que inclui um conjunto de medidas para revitalizar a economia mundial chamado "Consenso de Hangzhou", em referência à cidade chinesa que sediou o encontro.
O lento aumento do investimento em escala internacional é considerado pelo Fundo Monetário Internacional ( FMI ) uma das causas principais para o fraco crescimento que afeta a recuperação da economia global após a crise.
O G20 resolveu concentrar esforços nos países em desenvolvimento para assim reforçar sua capacidade de arrecadação tributária e dar um maior margem fiscal para investir mais.
"Decidimos aprofundar a cooperação tributária internacional, dar um passo à frente na luta contra a evasão fiscal", disse o presidente da China, Xi Jinping, ao explicar à imprensa os resultados da cúpula.
O G20 atendeu assim o pedido de membros como a Alemanha, após a proposta de seu ministro das Finanças, Wolfgang Schäuble, de reabrir o debate sobre a necessidade de estabelecer "regras comuns" tributárias em nível global para "reduzir a margem de manobra para a evasão fiscal".
Schäuble disse que deseja "aproveitar o impulso" da decisão da Comissão Europeia (CE), que obriga a Irlanda a cobrar da Apple 13 bilhões de euros em impostos não pagos, para voltar a colocar na agenda a coordenação fiscal internacional.
A chanceler alemã, Angela Merkel, garantiu que a comunidade internacional avança de forma positiva na automação da troca de informação tributária entre países.