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G20 almeja crescimento mais rápido da economia

Comunicado final do encontro disse que eles irão concretizar ações para elevar os investimentos e empregos

Participantes da reunião do G20: O FMI prevê crescimento global de 3,75% neste ano, e 4% em 2015. (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de fevereiro de 2014 às 12h16.

Sydney - As maiores economias do mundo adotaram uma meta de gerar mais de 2 trilhões de dólares em produção adicional ao longo de cinco anos, enquanto criam dezenas de milhões de novos empregos, sinalizando otimismo de que o pior da crise ficou para trás.

O comunicado final do encontro de dois dias dos ministros financeiros e representantes de bancos centrais em Sydney disse que eles irão concretizar ações para elevar os investimentos e empregos, entre outras reformas. O grupo responde por cerca de 85 por cento da economia global.

"Vamos desenvolver políticas ambiciosas mas realistas com o objetivo de elevar nosso PIB coletivo em mais de 2 por cento acima da trajetória dada pelas atuais políticas nos últimos cinco anos", disse o comunicado do G20 .

Embora tenham mudado o foco para reformas que iriam elevar e sustentar o crescimento global nos próximos anos, o grupo reconheceu que políticas monetárias precisam "permanecer acomodativas em muitas economias avançadas e devem normalizar em momento oportuno." O plano de crescimento se apoia em um documento do FMI preparado para o encontro em Sydney, que estima que reformas estruturais iriam elevar a produção econômica mundial em cerca de 0,5 por cento anualmente nos próximos 5 anos, elevando a produção global para 2,25 trilhões de dólares.

O FMI prevê crescimento global de 3,75 por cento neste ano, e 4 por cento em 2015.

Ainda não havia um roteiro sobre como as nações pretendem chegar lá ou as repercussões caso isso nunca ocorra. O objetivo era adotar uma meta nesta reunião, para que então cada país desenvolva um plano de ação e uma estratégia de crescimento para ser apresentada em uma cúpula de líderes do G20 em novembro.

Concordar com uma meta é um passo adiante para o grupo que falhou no passado em obter acordos fiscais e objetivos.

Havia preocupações por nações emergentes de que o Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos, considerasse o impacto da redução de sua política, que levou a saídas de capital de mercados mais vulneráveis.


"Todos os nossos bancos centrais mantém o compromisso de que a política monetária irá continuar a ser cuidadosamente calibrada e claramente comunicada", disse o comunicado do G20.

Não havia muita esperança de que o Fed iria considerar uma desaceleração no ritmo de redução dos estímulos, mas seus pares emergentes tiveram pelo menos esperança de mais cooperação.

O G20 também declarou que "lamenta profundamente" que o progresso em dar aos países emergentes mais voz no Fundo Monetário Internacional tenha parado.

As principais economias emergentes, incluindo Brasil, Índia, China e Rússia, há muito tempo fazem lobby para um aumento no poder de voto no FMI para refletir sua crescente participação na economia mundial, mas as alterações acordadas em 2010 foram bloqueadas pelo Congresso dos EUA.

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Sydney - As maiores economias do mundo adotaram uma meta de gerar mais de 2 trilhões de dólares em produção adicional ao longo de cinco anos, enquanto criam dezenas de milhões de novos empregos, sinalizando otimismo de que o pior da crise ficou para trás.

O comunicado final do encontro de dois dias dos ministros financeiros e representantes de bancos centrais em Sydney disse que eles irão concretizar ações para elevar os investimentos e empregos, entre outras reformas. O grupo responde por cerca de 85 por cento da economia global.

"Vamos desenvolver políticas ambiciosas mas realistas com o objetivo de elevar nosso PIB coletivo em mais de 2 por cento acima da trajetória dada pelas atuais políticas nos últimos cinco anos", disse o comunicado do G20 .

Embora tenham mudado o foco para reformas que iriam elevar e sustentar o crescimento global nos próximos anos, o grupo reconheceu que políticas monetárias precisam "permanecer acomodativas em muitas economias avançadas e devem normalizar em momento oportuno." O plano de crescimento se apoia em um documento do FMI preparado para o encontro em Sydney, que estima que reformas estruturais iriam elevar a produção econômica mundial em cerca de 0,5 por cento anualmente nos próximos 5 anos, elevando a produção global para 2,25 trilhões de dólares.

O FMI prevê crescimento global de 3,75 por cento neste ano, e 4 por cento em 2015.

Ainda não havia um roteiro sobre como as nações pretendem chegar lá ou as repercussões caso isso nunca ocorra. O objetivo era adotar uma meta nesta reunião, para que então cada país desenvolva um plano de ação e uma estratégia de crescimento para ser apresentada em uma cúpula de líderes do G20 em novembro.

Concordar com uma meta é um passo adiante para o grupo que falhou no passado em obter acordos fiscais e objetivos.

Havia preocupações por nações emergentes de que o Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos, considerasse o impacto da redução de sua política, que levou a saídas de capital de mercados mais vulneráveis.


"Todos os nossos bancos centrais mantém o compromisso de que a política monetária irá continuar a ser cuidadosamente calibrada e claramente comunicada", disse o comunicado do G20.

Não havia muita esperança de que o Fed iria considerar uma desaceleração no ritmo de redução dos estímulos, mas seus pares emergentes tiveram pelo menos esperança de mais cooperação.

O G20 também declarou que "lamenta profundamente" que o progresso em dar aos países emergentes mais voz no Fundo Monetário Internacional tenha parado.

As principais economias emergentes, incluindo Brasil, Índia, China e Rússia, há muito tempo fazem lobby para um aumento no poder de voto no FMI para refletir sua crescente participação na economia mundial, mas as alterações acordadas em 2010 foram bloqueadas pelo Congresso dos EUA.

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