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Futuro de Selic testa maior mercado mundial de taxas de juro

A diferença entre a taxa de empréstimos de um dia entre bancos e a Selic têm dificultado o trabalho de operadores que querem fazer apostas

Os negócios do mercado de DI futuro caíram 31 por cento em janeiro em relação ao mesmo mês do ano anterior (Marcos Santos/usp imagens)
DR

Da Redação

Publicado em 28 de fevereiro de 2013 às 19h02.

O mercado brasileiro de taxas de juros futuros, o maior do mundo em volume, está tornando mais complicado o trabalho dos operadores que querem especular com a taxa básica de juros, abrindo espaço para um novo tipo de contrato a termo baseado na Selic.

A diferença entre a taxa de empréstimos de um dia entre bancos e os 7,25 por cento do juro básico definido pelo Banco Central tem sido de pelo menos 0,25 ponto percentual desde 11 de dezembro, o que dificulta o trabalho de operadores que querem fazer apostas sobre a política monetária. Essa diferença era de 0,14 ponto percentual em média na década passada e é de menos de 0,1 ponto percentual nos EUA, Chile e México.

A diferença ajudou a alimentar uma queda de 31 por cento nos negócios do mercado de DI futuro em janeiro em relação ao ano anterior. É nesse cenário que o mercado futuro de Selic começa a funcionar, amanhã, na BM&FBovespa SA. Investidores que quiserem apostar na Selic provavelmente vão usar os novos contratos, segundo Paulo Petrassi, sócio-gestor da Leme Investimentos.

“Enquanto o descolamento entre CDI e Selic for grande, esses novos contratos serão atraentes”, disse Petrassi, em entrevista por telefone de São Paulo. “O volume de negociação estará diretamente relacionado a isso.”

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A diferença ajudou a alimentar uma queda de 31 por cento nos negócios do mercado de DI futuro em janeiro em relação ao ano anterior. É nesse cenário que o mercado futuro de Selic começa a funcionar, amanhã, na BM&FBovespa SA. Investidores que quiserem apostar na Selic provavelmente vão usar os novos contratos, segundo Paulo Petrassi, sócio-gestor da Leme Investimentos.

“Enquanto o descolamento entre CDI e Selic for grande, esses novos contratos serão atraentes”, disse Petrassi, em entrevista por telefone de São Paulo. “O volume de negociação estará diretamente relacionado a isso.”

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