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Fundos de pensão ficarão abaixo da meta atuarial em 2015

Meta atuarial é a rentabilidade mínima necessária que os fundos de pensão devem ter ao longo do tempo

Dinheiro: títulos do governo e ações são os principais alvos de aplicações dos fundos fechados do país (Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de novembro de 2014 às 13h48.

São Paulo - Os fundos de pensão fechados do país não vão atingir a meta atuarial em 2014, previu nesta quarta-feira a entidade que representa o setor, Abrapp.

"Pelo que temos agora, ficaríamos cerca de 1,5 ponto percentual abaixo da meta de 12 por cento ao ano", disse a jornalistas o presidente da instituição, José Ribeiro Pena Neto.

A meta atuarial é a rentabilidade mínima necessária que os fundos de pensão devem ter ao longo do tempo para conseguir pagar os benefícios de seus sócios.

Nos últimos anos, com a combinação de Selic, que referencia a rentabilidade de grande parte dos títulos públicos, em mínimas históricas, e mercado de ações fraco, os fundos de pensão têm tido dificuldades de atingir a meta atuarial. Em 2013, a média ponderada de rentabilidade do setor foi de 3,28 por cento.

Títulos do governo e ações são os principais alvos de aplicações dos fundos fechados do país, que incluem Petros, dos empregados da Petrobras , Previ (Banco do Brasil ) e Valia (Vale ).

Segundo Pena Neto, esse quadro por enquanto não preocupa, já que no longo prazo os fundos ainda guardam uma folga de rentabilidade, obtida desde 1995 até por volta de 2010.

No entanto, o executivo pediu que o governo federal tome medidas para incentivar o setor, tanto para adesão de novos participantes, como para reduzir a volatilidade do rendimento das carteiras.

Projeções da entidade apresentadas nesta quarta-feira apontam que o volume administrado pelo setor, de 667,862 bilhões de reais em junho, chegará a 3,4 trilhões de reais em 2035.

"Mas isso não vai acontecer só com marketing; o governo precisa tomar medidas importantes", disse.

O executivo pediu que o governo federal se empenhe para fazer com que a Previc, órgão que regula e fiscaliza o setor, passe a ter um mandato para sua diretoria.

"A Previc precisa ser um órgão de Estado, não de governo", afirmou. "Precisa ter orçamento próprio, o que também não acontece hoje."

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São Paulo - Os fundos de pensão fechados do país não vão atingir a meta atuarial em 2014, previu nesta quarta-feira a entidade que representa o setor, Abrapp.

"Pelo que temos agora, ficaríamos cerca de 1,5 ponto percentual abaixo da meta de 12 por cento ao ano", disse a jornalistas o presidente da instituição, José Ribeiro Pena Neto.

A meta atuarial é a rentabilidade mínima necessária que os fundos de pensão devem ter ao longo do tempo para conseguir pagar os benefícios de seus sócios.

Nos últimos anos, com a combinação de Selic, que referencia a rentabilidade de grande parte dos títulos públicos, em mínimas históricas, e mercado de ações fraco, os fundos de pensão têm tido dificuldades de atingir a meta atuarial. Em 2013, a média ponderada de rentabilidade do setor foi de 3,28 por cento.

Títulos do governo e ações são os principais alvos de aplicações dos fundos fechados do país, que incluem Petros, dos empregados da Petrobras , Previ (Banco do Brasil ) e Valia (Vale ).

Segundo Pena Neto, esse quadro por enquanto não preocupa, já que no longo prazo os fundos ainda guardam uma folga de rentabilidade, obtida desde 1995 até por volta de 2010.

No entanto, o executivo pediu que o governo federal tome medidas para incentivar o setor, tanto para adesão de novos participantes, como para reduzir a volatilidade do rendimento das carteiras.

Projeções da entidade apresentadas nesta quarta-feira apontam que o volume administrado pelo setor, de 667,862 bilhões de reais em junho, chegará a 3,4 trilhões de reais em 2035.

"Mas isso não vai acontecer só com marketing; o governo precisa tomar medidas importantes", disse.

O executivo pediu que o governo federal se empenhe para fazer com que a Previc, órgão que regula e fiscaliza o setor, passe a ter um mandato para sua diretoria.

"A Previc precisa ser um órgão de Estado, não de governo", afirmou. "Precisa ter orçamento próprio, o que também não acontece hoje."

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