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França pode crescer um pouco mais em 2014, diz Moscovici

Os planos de redução do déficit da França têm sido prejudicados por uma crise econômica

A partir de 2015, a França deverá ficar mais próxima de seu crescimento potencial de cerca de 2%, acrescentou o ministro das Finanças (Nir Elias/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 4 de abril de 2013 às 13h43.

Paris - O ministro das Finanças da França , Pierre Moscovici, disse que o país pode ter um crescimento mais forte em 2014, à medida que luta para trazer o déficit orçamentário para dentro dos limites europeus.

"Nós estamos em uma forte tendência de redução (de déficit). Em relação a 2014, nós poderemos contar com a recuperação do crescimento que deverá ser levemente mais robusto", afirmou Moscovici em uma entrevista ao jornal francês Libération.

A partir de 2015, a França deverá ficar mais próxima de seu crescimento potencial de cerca de 2%, acrescentou o ministro.

Os planos de redução do déficit da França têm sido prejudicados por uma crise econômica. Com a contação do Produto Interno Bruto (PIB) no último trimestre do ano passado, o governo do presidente François Hollande desistiu da meta de crescimento econômico de 0,8% para 2013, e do compromisso de reduzir o déficit dentro do limite europeu de 3% do PIB em 2013.

Dados recentes mostraram que o déficit do orçamento de 2012 foi de 4,8% do PIB, acima dos 4,5% planejados.

O abandono da promessa sobre o déficit de 2013 colocou o país em rota de colisão com a União Europeia, e a França está tentando convencer a Comissão Europeia - o braço executivo da UE - a dar mais um ano para o país cumprir a meta de 3%. ]

O governo francês alega que já cumpriu metas para o déficit estrutural, uma medida teórica de déficit que retira o impacto de altos e baixos econômicos.


Convencer a Comissão a garantir um adiamento e não iniciar um processo que poderia levar a sanções "ainda é incerto", disse Moscovici na entrevista.

A Comissão Europeia indicou que deseja também ver evidência sobre como a França atingirá a meta de 2014 antes de mostrar indulgência para 2013.

Um porta-voz da Comissão afirmou no início deste mês que, se o órgão permitir que a França descumpra a meta de 3% em 2013, o país terá de reduzir seu déficit "claramente abaixo de 3%" em 2014. Moscovici afirmou na entrevista que a França pretende "atingir" o nível de 3% até o fim de 2014.

Hollande afirmou que o déficit orçamentário nominal deverá ser de 3,7% do PIB em 2013, e Moscovici disse que o crescimento não ficará longe da expansão de 0,1% prevista em fevereiro pela Comissão Europeia.

A França não concluirá suas projeções de crescimento e déficit até apresentar um programa de estabilidade ao Parlamento no dia 17 de abril. As informações são da Dow Jones.

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Paris - O ministro das Finanças da França , Pierre Moscovici, disse que o país pode ter um crescimento mais forte em 2014, à medida que luta para trazer o déficit orçamentário para dentro dos limites europeus.

"Nós estamos em uma forte tendência de redução (de déficit). Em relação a 2014, nós poderemos contar com a recuperação do crescimento que deverá ser levemente mais robusto", afirmou Moscovici em uma entrevista ao jornal francês Libération.

A partir de 2015, a França deverá ficar mais próxima de seu crescimento potencial de cerca de 2%, acrescentou o ministro.

Os planos de redução do déficit da França têm sido prejudicados por uma crise econômica. Com a contação do Produto Interno Bruto (PIB) no último trimestre do ano passado, o governo do presidente François Hollande desistiu da meta de crescimento econômico de 0,8% para 2013, e do compromisso de reduzir o déficit dentro do limite europeu de 3% do PIB em 2013.

Dados recentes mostraram que o déficit do orçamento de 2012 foi de 4,8% do PIB, acima dos 4,5% planejados.

O abandono da promessa sobre o déficit de 2013 colocou o país em rota de colisão com a União Europeia, e a França está tentando convencer a Comissão Europeia - o braço executivo da UE - a dar mais um ano para o país cumprir a meta de 3%. ]

O governo francês alega que já cumpriu metas para o déficit estrutural, uma medida teórica de déficit que retira o impacto de altos e baixos econômicos.


Convencer a Comissão a garantir um adiamento e não iniciar um processo que poderia levar a sanções "ainda é incerto", disse Moscovici na entrevista.

A Comissão Europeia indicou que deseja também ver evidência sobre como a França atingirá a meta de 2014 antes de mostrar indulgência para 2013.

Um porta-voz da Comissão afirmou no início deste mês que, se o órgão permitir que a França descumpra a meta de 3% em 2013, o país terá de reduzir seu déficit "claramente abaixo de 3%" em 2014. Moscovici afirmou na entrevista que a França pretende "atingir" o nível de 3% até o fim de 2014.

Hollande afirmou que o déficit orçamentário nominal deverá ser de 3,7% do PIB em 2013, e Moscovici disse que o crescimento não ficará longe da expansão de 0,1% prevista em fevereiro pela Comissão Europeia.

A França não concluirá suas projeções de crescimento e déficit até apresentar um programa de estabilidade ao Parlamento no dia 17 de abril. As informações são da Dow Jones.

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