Focus: Mercado corta previsão de Selic em 2011 em meio à crise global
Banco Central divulga que a estimativa de 12,75% para a Selic foi reduzida para 12,5%
Da Redação
Publicado em 8 de agosto de 2011 às 09h47.
São Paulo - O mercado financeiro brasileiro reduziu sua previsão para a taxa de juro Selic neste ano, em meio à intensificação da crise global, de 12,75 por cento na semana passada para 12,50 por cento, segundo o relatório Focus divulgado pelo Banco Central nesta segunda-feira.
Na semana passada, temores sobre as crises de dívida da Europa e dos Estados Unidos levaram os mercados de ações mundiais às maiores quedas em anos. Nesta sessão, o movimento de vendas continuava, reagindo à notícia de sexta-feira de rebaixamento da nota de dívida norte-americana pela Standard & Poor's.
Os investidores temem uma volta à recessão da economia global. Isso poderia reduzir os preços das commodities, o que é uma boa notícia para a inflação brasileira. Além disso, o Banco Central tende a ser mais cauteloso em meio a uma crise, por isso a redução na estimativa do mercado para o juro.
O prognóstico para a Selic em 2012 foi mantido em 12,50 por cento.
Foram reduzidas as previsões para a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deste ano --de 6,31 para 6,28 por cento-- e do próximo --de 5,30 para 5,27 por cento.
A meta do governo para a inflação nos dois anos tem centro em 4,5 por cento e tolerância de dois pontos percentuais.
O prognóstico para a taxa nos próximos 12 meses, por outro lado, aumentou, de 5,40 para 5,42 por cento.
A previsão para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2011 teve leve queda, de 3,96 para 3,94 por cento, enquanto o cenário para 2012 foi mantido em 4,00 por cento.
O prognóstico para a taxa de câmbio no final deste ano permaneceu em 1,60 real por dólar. A projeção no final de 2012 foi mantida em 1,65 real.
São Paulo - O mercado financeiro brasileiro reduziu sua previsão para a taxa de juro Selic neste ano, em meio à intensificação da crise global, de 12,75 por cento na semana passada para 12,50 por cento, segundo o relatório Focus divulgado pelo Banco Central nesta segunda-feira.
Na semana passada, temores sobre as crises de dívida da Europa e dos Estados Unidos levaram os mercados de ações mundiais às maiores quedas em anos. Nesta sessão, o movimento de vendas continuava, reagindo à notícia de sexta-feira de rebaixamento da nota de dívida norte-americana pela Standard & Poor's.
Os investidores temem uma volta à recessão da economia global. Isso poderia reduzir os preços das commodities, o que é uma boa notícia para a inflação brasileira. Além disso, o Banco Central tende a ser mais cauteloso em meio a uma crise, por isso a redução na estimativa do mercado para o juro.
O prognóstico para a Selic em 2012 foi mantido em 12,50 por cento.
Foram reduzidas as previsões para a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deste ano --de 6,31 para 6,28 por cento-- e do próximo --de 5,30 para 5,27 por cento.
A meta do governo para a inflação nos dois anos tem centro em 4,5 por cento e tolerância de dois pontos percentuais.
O prognóstico para a taxa nos próximos 12 meses, por outro lado, aumentou, de 5,40 para 5,42 por cento.
A previsão para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2011 teve leve queda, de 3,96 para 3,94 por cento, enquanto o cenário para 2012 foi mantido em 4,00 por cento.
O prognóstico para a taxa de câmbio no final deste ano permaneceu em 1,60 real por dólar. A projeção no final de 2012 foi mantida em 1,65 real.