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FMI elogia recuperação da economia espanhola

O FMI mantém a previsão de que o PIB espanhol vai aumentar 3,1% em 2015 e 2,5% em 2016, ou seja "significativamente acima da média da zona do euro"

Bandeira espanhola revoa no topo do Banco da Espanha, em Madri: o FMI considera que as condições financeiras mais favoráveis "melhoraram a confiança e permitiram a significativa melhoria registrada no país, desde a crise" (Andrea Comas/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 14 de agosto de 2015 às 13h20.

O FMI elogiou hoje (14) a "forte” recuperação da economia espanhola, “muito acima da média europeia”, mas recomendou aprofundar a reforma trabalhista e a consolidação fiscal para elevar o crescimento econômico e reduzir o desemprego estrutural de 16%.

No relatório anual sobre a economia da Espanha , os diretores executivos do FMI elogiam as autoridades espanholas pelas "políticas sólidas" e as reformas realizadas, especialmente as do mercado de trabalho e a moderação salarial, que impulsionaram a criação de emprego e a competitividade, bem como a reforma do setor financeiro.

A entidade considera que as condições financeiras mais favoráveis – graças à sólida aplicação de políticas econômicas e a condições externas favoráveis – "melhoraram a confiança e permitiram a significativa melhoria registrada no país, desde a crise".

O FMI mantém a previsão de que o Produto Interno Bruto (PIB) espanhol vai aumentar 3,1% em 2015 e 2,5% em 2016, ou seja "significativamente acima da média da zona do euro".

No entanto, o documento alerta para problemas estruturais como a taxa de desemprego – "ainda elevada" –, a baixa produtividade e os níveis ainda consideráveis de dívida pública e privada.

Para o Fundo, esses continuam a ser os maiores "desafios" para o futuro da economia espanhola, limitando o potencial de crescimento futuro.

O FMI estima a taxa de desemprego da Espanha em 16%, apesar de a taxa real se manter atualmente nos 22%. Assim, recomenda alinhar os salários na Espanha com a produtividade, a competitividade externa e as condições econômicas das empresas; bem como melhorar a formação dos desempregados.

O fundo propõe ao Governo espanhol que estude o financiamento dos custos de demissão através de um fundo para o qual as empresas fizessem contribuições regulares. Também quer eliminar as incertezas legais e administrativas que existem nas demissões coletivas.

Na conclusão, o FMI acrescenta que outro risco fundamental para a economia espanhola seria a "inversão das reformas já implementadas", que causaria incerteza e poderia travar a recuperação, "sobretudo se o contexto exterior se deteriorar drasticamente"

Assim, o fundo acredita que para manter o ritmo de crescimento a médio prazo é necessário seguir com a consolidação fiscal e a "sólida implementação de reformas" dirigidas aos problemas estruturais que ainda existem na economia espanhola.

O FMI considera ainda que a capacidade de resistência da economia espanhola deixa o país mais salvaguardado de eventuais riscos colocados por problemas na região, tais como a crise grega.

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O FMI elogiou hoje (14) a "forte” recuperação da economia espanhola, “muito acima da média europeia”, mas recomendou aprofundar a reforma trabalhista e a consolidação fiscal para elevar o crescimento econômico e reduzir o desemprego estrutural de 16%.

No relatório anual sobre a economia da Espanha , os diretores executivos do FMI elogiam as autoridades espanholas pelas "políticas sólidas" e as reformas realizadas, especialmente as do mercado de trabalho e a moderação salarial, que impulsionaram a criação de emprego e a competitividade, bem como a reforma do setor financeiro.

A entidade considera que as condições financeiras mais favoráveis – graças à sólida aplicação de políticas econômicas e a condições externas favoráveis – "melhoraram a confiança e permitiram a significativa melhoria registrada no país, desde a crise".

O FMI mantém a previsão de que o Produto Interno Bruto (PIB) espanhol vai aumentar 3,1% em 2015 e 2,5% em 2016, ou seja "significativamente acima da média da zona do euro".

No entanto, o documento alerta para problemas estruturais como a taxa de desemprego – "ainda elevada" –, a baixa produtividade e os níveis ainda consideráveis de dívida pública e privada.

Para o Fundo, esses continuam a ser os maiores "desafios" para o futuro da economia espanhola, limitando o potencial de crescimento futuro.

O FMI estima a taxa de desemprego da Espanha em 16%, apesar de a taxa real se manter atualmente nos 22%. Assim, recomenda alinhar os salários na Espanha com a produtividade, a competitividade externa e as condições econômicas das empresas; bem como melhorar a formação dos desempregados.

O fundo propõe ao Governo espanhol que estude o financiamento dos custos de demissão através de um fundo para o qual as empresas fizessem contribuições regulares. Também quer eliminar as incertezas legais e administrativas que existem nas demissões coletivas.

Na conclusão, o FMI acrescenta que outro risco fundamental para a economia espanhola seria a "inversão das reformas já implementadas", que causaria incerteza e poderia travar a recuperação, "sobretudo se o contexto exterior se deteriorar drasticamente"

Assim, o fundo acredita que para manter o ritmo de crescimento a médio prazo é necessário seguir com a consolidação fiscal e a "sólida implementação de reformas" dirigidas aos problemas estruturais que ainda existem na economia espanhola.

O FMI considera ainda que a capacidade de resistência da economia espanhola deixa o país mais salvaguardado de eventuais riscos colocados por problemas na região, tais como a crise grega.

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