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FMI deve rever previsão de crescimento para EUA sob cortes

O país pode crescer 0,5 ponto percentual a menos com o impacto do corte de gastos, afirmou o porta-voz da entidade

O documento do Perspectiva Econômica Mundial contará com as projeções revisadas do FMI (AFP/ Saul Loeb)
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Da Redação

Publicado em 28 de fevereiro de 2013 às 18h10.

Washington - O Fundo Monetário Internacional (FMI) advertiu nesta quinta-feira que provavelmente vai revisar as projeções de expansão dos Estados Unidos e da economia global se os cortes de gastos norte-americanos entrarem em vigor na sexta-feira.

O porta-voz do FMI William Murray disse que o impacto do corte de gastos nos EUA pode subtrair ao menos 0,5 ponto percentual de expansão da economia do país. A estimativa atual do FMI é de crescimento de 2 por cento para os EUA neste ano.

"Veremos o que acontecerá na sexta-feira, mas todo mundo está assumindo que os cortes entrarão em vigor", disse Murray em coletiva de imprensa. "Isso significa que teremos de reavaliar nossas projeções de crescimento para os Estados Unidos e outras estimativas".

O alerta do FMI relativo ao impacto dos cortes de gastos sobre os EUA e o resto do mundo surge no momento em que a Europa continua a enfrentar os efeitos de uma crise de dívida e o crescimento econômico desacelera em economias emergentes como China, Índia e Brasil.

O presidente dos EUA, Barack Obama, e outros líderes republicanos no Congresso ainda não chegaram a um acordo para evitar 85 bilhões de dólares em cortes de gastos.

As projeções revisadas do FMI serão refletidas no documento Perspectiva Econômica Mundial, elaborado pela instituição e publicado em meados de abril. A última série de projeções do FMI, divulgadas em janeiro, prevê crescimento global de 3,5 por cento neste ano, ritmo que deve aumentar para 4,1 por cento no próximo ano.

O Fundo há muito pede que os EUA, a maior economia do mundo e importante parceiro comercial de outros gigantes econômicos, formule um acordo para evitar fortes cortes de gastos que podem desestabilizar uma frágil recuperação econômica global e possivelmente gerar turbulência nos mercados financeiros.

"Certamente 2013 será afetado", disse Murray. "Temos de ver até que ponto os cortes serão implementados, não acho que isso esteja claro para ninguém ... porque isso não é uma implementação imediata de todos os cortes de gastos e temos de ver como esse processo político se desdobra".

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Washington - O Fundo Monetário Internacional (FMI) advertiu nesta quinta-feira que provavelmente vai revisar as projeções de expansão dos Estados Unidos e da economia global se os cortes de gastos norte-americanos entrarem em vigor na sexta-feira.

O porta-voz do FMI William Murray disse que o impacto do corte de gastos nos EUA pode subtrair ao menos 0,5 ponto percentual de expansão da economia do país. A estimativa atual do FMI é de crescimento de 2 por cento para os EUA neste ano.

"Veremos o que acontecerá na sexta-feira, mas todo mundo está assumindo que os cortes entrarão em vigor", disse Murray em coletiva de imprensa. "Isso significa que teremos de reavaliar nossas projeções de crescimento para os Estados Unidos e outras estimativas".

O alerta do FMI relativo ao impacto dos cortes de gastos sobre os EUA e o resto do mundo surge no momento em que a Europa continua a enfrentar os efeitos de uma crise de dívida e o crescimento econômico desacelera em economias emergentes como China, Índia e Brasil.

O presidente dos EUA, Barack Obama, e outros líderes republicanos no Congresso ainda não chegaram a um acordo para evitar 85 bilhões de dólares em cortes de gastos.

As projeções revisadas do FMI serão refletidas no documento Perspectiva Econômica Mundial, elaborado pela instituição e publicado em meados de abril. A última série de projeções do FMI, divulgadas em janeiro, prevê crescimento global de 3,5 por cento neste ano, ritmo que deve aumentar para 4,1 por cento no próximo ano.

O Fundo há muito pede que os EUA, a maior economia do mundo e importante parceiro comercial de outros gigantes econômicos, formule um acordo para evitar fortes cortes de gastos que podem desestabilizar uma frágil recuperação econômica global e possivelmente gerar turbulência nos mercados financeiros.

"Certamente 2013 será afetado", disse Murray. "Temos de ver até que ponto os cortes serão implementados, não acho que isso esteja claro para ninguém ... porque isso não é uma implementação imediata de todos os cortes de gastos e temos de ver como esse processo político se desdobra".

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