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FMI deve anunciar acordo para ajuda à Ucrânia na 5ª

Fundo deverá ajudar com cerca de US$ 15 bilhões como parte de um pacote de ajuda internacional mais amplo

Soldado ucraniano perto de uma bandeira na base A2904 na cidade de Bakhchisaray, na Crimeia (Thomas Peter/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 26 de março de 2014 às 21h59.

Bruxelas - O Fundo Monetário Internacional ( FMI ) deve anunciar amanhã um acordo preliminar de ajuda de cerca de US$ 15 bilhões para a Ucrânia como parte de um pacote de ajuda internacional mais amplo, afirmaram pessoas a par das negociações.

O acordo, em fase final de negociações entre os membros do FMI e funcionários do alto escalão do governo ucraniano, ainda precisa da aprovação formal do conselho do fundo, em Washington. Para receber a ajuda, o governo de Kiev teria que alterar diversas políticas econômicas sensíveis, que por sua vez precisariam de aprovação do Congresso antes de o FMI liberar o dinheiro.

Com as reservas cambiais em queda, fortes déficits orçamentários e substanciais dívidas com a estatal russa Gazprom, a Ucrânia provavelmente terá que cortar gastos e aumentar os impostos. O governo também teria que reduzir os subsídios ao consumo e aumentar o preço da conta de energia. Para evitar uma forte pressão política, parte da ajuda seria destinada à parcela mais pobre da população ucraniana, afirmaram as fontes.

Os últimos dois acordos com o FMI falharam parcialmente pela recusa de Kiev em aumentar o preço que cobra dos consumidores pelo gás natural. Mas, hoje, um funcionário da estatal Naftogaz disse que a Ucrânia irá aumentar a tarifa em 50% a partir de maio.

No entanto, os detalhes do acordo ainda estão sendo negociados, incluindo o tamanho das linhas de crédito e o escopo das mudanças econômicas exigidas.

Segundo pessoas com conhecimento do assunto, uma vez que Kiev estiver de acordo com as precondições do FMI, a linha de crédito estaria disponível na segunda metade de abril. A aprovação do fundo também abriria caminho para pacotes dos EUA e da União Europeia. O novo governo ucraniano está em busca de cerca de US$ 30 bilhões em empréstimos emergenciais do FMI e do Ocidente, de modo a evitar um colapso econômico. Fonte: Dow Jones Newswires.

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O acordo, em fase final de negociações entre os membros do FMI e funcionários do alto escalão do governo ucraniano, ainda precisa da aprovação formal do conselho do fundo, em Washington. Para receber a ajuda, o governo de Kiev teria que alterar diversas políticas econômicas sensíveis, que por sua vez precisariam de aprovação do Congresso antes de o FMI liberar o dinheiro.

Com as reservas cambiais em queda, fortes déficits orçamentários e substanciais dívidas com a estatal russa Gazprom, a Ucrânia provavelmente terá que cortar gastos e aumentar os impostos. O governo também teria que reduzir os subsídios ao consumo e aumentar o preço da conta de energia. Para evitar uma forte pressão política, parte da ajuda seria destinada à parcela mais pobre da população ucraniana, afirmaram as fontes.

Os últimos dois acordos com o FMI falharam parcialmente pela recusa de Kiev em aumentar o preço que cobra dos consumidores pelo gás natural. Mas, hoje, um funcionário da estatal Naftogaz disse que a Ucrânia irá aumentar a tarifa em 50% a partir de maio.

No entanto, os detalhes do acordo ainda estão sendo negociados, incluindo o tamanho das linhas de crédito e o escopo das mudanças econômicas exigidas.

Segundo pessoas com conhecimento do assunto, uma vez que Kiev estiver de acordo com as precondições do FMI, a linha de crédito estaria disponível na segunda metade de abril. A aprovação do fundo também abriria caminho para pacotes dos EUA e da União Europeia. O novo governo ucraniano está em busca de cerca de US$ 30 bilhões em empréstimos emergenciais do FMI e do Ocidente, de modo a evitar um colapso econômico. Fonte: Dow Jones Newswires.

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