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FMI aponta para extensão da crise aos países emergentes

O FMI acredita que os riscos aumentarão se ocorrerem turbulências globais e se os fluxos de capital deixarem os países emergentes

Sede do FMI: segundo o Relatório de Estabilidade Financeira, economias "enfrentam riscos domésticos relacionados às longas expansões do crédito"  (Saul Loeb/AFP)
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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2012 às 19h37.

Washington - O Fundo Monetário Internacional (FMI) afirmou nesta terça-feira que é "provável" que as tensões financeiras nas economias avançadas se estendam para mercados emergentes como a China e o Brasil.

Apesar da resistência mostrada até agora, estas economias "enfrentam riscos domésticos relacionados às longas expansões do crédito" se as tensões financeiras globais permanecerem ou aumentarem, segundo o Relatório de Estabilidade Financeira do FMI divulgado hoje.

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O FMI acredita que os riscos aumentarão se ocorrerem turbulências globais e se os fluxos de capital, que vieram nos últimos anos atraídos pelos mercados de bônus, deixarem os países emergentes.

Apesar do organismo internacional ter afirmado que as autoridades destes países "tomaram ações para ajustar suas políticas macroeconômicas após a resposta inicial expansiva como consequência da crise financeira global", o FMI lembrou que deve ser mantida uma forte vigilância diante da incerteza.

O relatório destacou que os bancos centrais do Brasil, China, Coreia do Sul e África do Sul rebaixaram recentemente as "taxas de juros de referência para diminuir o desaquecimento na atividade econômica".

De maneira complementar, o FMI recomendou que estas medidas sejam apoiadas por políticas fiscais e monetárias "prudentes" para proteger os países em tempos mais difíceis.

Neste sentido, o fundo indicou Chile, Colômbia e Peru como exemplos de economias que contam com "um relativo espaço de manobra" frente a uma hipotética piora da situação econômica.

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