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FMI alerta para dívida pública alta em economias avançadas

O Fundo Monetário Internacional alertou sobre a elevada dívida pública em economias avançadas, que alcançará um recorde histórico no período 2013-2014

Sede do FMI: dívida pública média das economias avançadas se situa em 110% do PIB, 35% pontos percentuais acima de 2007 (Chip Somodevilla/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2013 às 14h34.

Washington - O Fundo Monetário Internacional ( FMI ) alertou nesta quarta-feira sobre a elevada dívida pública em economias avançadas, que alcançará um recorde histórico no período 2013-2014 em um contexto de crescimento fraco e ajustes.

O Relatório de Vigilância Fiscal apresentado nesta quarta-feira pelo FMI indica que em geral nas economias avançadas o ritmo de endividamento se estabilizou, embora em muitos casos a dívida pública seguirá aumentando apesar de se encontrar em "máximos históricos".

A dívida pública média das economias avançadas se situa em 110% do Produto Interno Bruto ( PIB ), 35% pontos percentuais acima de 2007, ano anterior ao começo da crise financeira.

Segundo o relatório, a elevada dívida pública, o entorno mundial incerto, as débeis perspectivas de crescimento e a falta de planos de ajuste a médio prazo bem especificados nas economias de importância sistêmica, como o Japão e Estados Unidos, complica os planos de saneamento fiscal.

O relatório recomenda aos Estados Unidos e Japão aumentar a receita fiscal para evitar que a dívida siga aumentando, especialmente no Japão, que tem dívida pública mais alta do mundo, ao redor de 240% do PIB.

No caso americano, o FMI recomenda simplificar o sistema fiscal, eliminando isenções e lacunas, ao mesmo tempo em que insiste na necessidade de realizar uma reforma das despesas em programas sociais.


As projeções assumem que, apesar da "incerteza", o fechamento da administração federal nos EUA será curto, serão autorizadas a liberação de verbas de despesa orçamentária e aumentado o teto de dívida antes de 17 de outubro.

O déficit americano cairá neste ano para 4,5%, em parte graças aos cortes automáticos executados desde março.

No caso do Japão, o FMI exigiu que o governo eleve o imposto sobre consumo -atualmente em 5%- acima inclusive dos objetivos estipulados por Tóquio (8%).

Na Eurozona, o déficit se reduzirá neste ano a 3,1% e a 2,5% em 2014, com uma dívida que subirá de 95,7% para 96,1%, respectivamente.

Na China, onde o FMI espera um déficit de 2,5% e de 2,1%, o relatório lembra que incluindo os governos locais o indicador aumentaria até 10% do PIB e a dívida passaria de 20% para 50%.

Isso faz com que a segunda economia mundial "tenha um espaço fiscal consideravelmente mais limitado do que sugerem os dados" em nível federal.

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O Relatório de Vigilância Fiscal apresentado nesta quarta-feira pelo FMI indica que em geral nas economias avançadas o ritmo de endividamento se estabilizou, embora em muitos casos a dívida pública seguirá aumentando apesar de se encontrar em "máximos históricos".

A dívida pública média das economias avançadas se situa em 110% do Produto Interno Bruto ( PIB ), 35% pontos percentuais acima de 2007, ano anterior ao começo da crise financeira.

Segundo o relatório, a elevada dívida pública, o entorno mundial incerto, as débeis perspectivas de crescimento e a falta de planos de ajuste a médio prazo bem especificados nas economias de importância sistêmica, como o Japão e Estados Unidos, complica os planos de saneamento fiscal.

O relatório recomenda aos Estados Unidos e Japão aumentar a receita fiscal para evitar que a dívida siga aumentando, especialmente no Japão, que tem dívida pública mais alta do mundo, ao redor de 240% do PIB.

No caso americano, o FMI recomenda simplificar o sistema fiscal, eliminando isenções e lacunas, ao mesmo tempo em que insiste na necessidade de realizar uma reforma das despesas em programas sociais.


As projeções assumem que, apesar da "incerteza", o fechamento da administração federal nos EUA será curto, serão autorizadas a liberação de verbas de despesa orçamentária e aumentado o teto de dívida antes de 17 de outubro.

O déficit americano cairá neste ano para 4,5%, em parte graças aos cortes automáticos executados desde março.

No caso do Japão, o FMI exigiu que o governo eleve o imposto sobre consumo -atualmente em 5%- acima inclusive dos objetivos estipulados por Tóquio (8%).

Na Eurozona, o déficit se reduzirá neste ano a 3,1% e a 2,5% em 2014, com uma dívida que subirá de 95,7% para 96,1%, respectivamente.

Na China, onde o FMI espera um déficit de 2,5% e de 2,1%, o relatório lembra que incluindo os governos locais o indicador aumentaria até 10% do PIB e a dívida passaria de 20% para 50%.

Isso faz com que a segunda economia mundial "tenha um espaço fiscal consideravelmente mais limitado do que sugerem os dados" em nível federal.

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