FMI admite que reduziu padrões em programa de resgate grego
O Fundo Monetário Internacional (FMI) admitiu nesta quarta-feira que teve de reduzir seus padrões normais para sustentabilidade de dívida para resgatar a Grécia
Da Redação
Publicado em 5 de junho de 2013 às 18h25.
Washington- O Fundo Monetário Internacional ( FMI ) admitiu nesta quarta-feira que teve de reduzir seus padrões normais para sustentabilidade de dívida para resgatar a Grécia, e que suas projeções para a economia grega podem ter sido otimistas demais.
O FMI foi um de três credores internacionais que, em 2010, atuou para evitar que o país-membro da zona do euro desse calote em sua dívida e deixasse o bloco de moeda comum. O FMI prometeu cerca de 30 bilhões de euros (39 bilhões de dólares) para a Grécia na época, de um pacote total de 110 bilhões de euros.
Alguns membros do conselho do FMI e outros criticaram o fundo por conceder à Grécia tanto dinheiro em comparação com o tamanho de sua economia, acusando a instituição de ter sido excessivamente influenciada por seus membros europeus.
Uma avaliação divulgada nesta quarta-feira diz que o apoio do FMI era necessário para evitar que os problemas da Grécia impactassem o resto da zona do euro e a economia global.
"Houve, no entanto, tensão entre a necessidade de apoiar a Grécia e o medo de que a dívida não era sustentável com alta probabilidade", de acordo com a avaliação.
"Em resposta, o critério de acesso excepcional alterado para reduzir as exigências de sustentabilidade da dívida em casos sistêmicos".
Após a aprovação do programa grego, o FMI e outros credores, a Comissão Europeia e o Banco Central Europeu (BCE), exigiram que a Grécia imediatamente reduzisse parte de sua dívida e implementasse reformas críticas.
Washington- O Fundo Monetário Internacional ( FMI ) admitiu nesta quarta-feira que teve de reduzir seus padrões normais para sustentabilidade de dívida para resgatar a Grécia, e que suas projeções para a economia grega podem ter sido otimistas demais.
O FMI foi um de três credores internacionais que, em 2010, atuou para evitar que o país-membro da zona do euro desse calote em sua dívida e deixasse o bloco de moeda comum. O FMI prometeu cerca de 30 bilhões de euros (39 bilhões de dólares) para a Grécia na época, de um pacote total de 110 bilhões de euros.
Alguns membros do conselho do FMI e outros criticaram o fundo por conceder à Grécia tanto dinheiro em comparação com o tamanho de sua economia, acusando a instituição de ter sido excessivamente influenciada por seus membros europeus.
Uma avaliação divulgada nesta quarta-feira diz que o apoio do FMI era necessário para evitar que os problemas da Grécia impactassem o resto da zona do euro e a economia global.
"Houve, no entanto, tensão entre a necessidade de apoiar a Grécia e o medo de que a dívida não era sustentável com alta probabilidade", de acordo com a avaliação.
"Em resposta, o critério de acesso excepcional alterado para reduzir as exigências de sustentabilidade da dívida em casos sistêmicos".
Após a aprovação do programa grego, o FMI e outros credores, a Comissão Europeia e o Banco Central Europeu (BCE), exigiram que a Grécia imediatamente reduzisse parte de sua dívida e implementasse reformas críticas.