Economia

Fluxo de veículos em rodovias indicará desempenho da economia

São Paulo, 16 de dezembro (Portal EXAME) O Brasil vai crescer no ano que vem? Isso ninguém sabe, mas ganhamos mais uma régua para medir a quantas anda o desempenho do país. Na última quinta-feira (12/12), a Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR) e a consultoria Tendências lançaram um novo indicador, o Índice ABCR […]

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h56.

São Paulo, 16 de dezembro (Portal EXAME) O Brasil vai crescer no ano que vem? Isso ninguém sabe, mas ganhamos mais uma régua para medir a quantas anda o desempenho do país.

Na última quinta-feira (12/12), a Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR) e a consultoria Tendências lançaram um novo indicador, o Índice ABCR de Atividade.

Ele vai medir o fluxo de veículos leves e pesados nas rodovias controladas por 33 concessionárias que atuam em São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Paraná, Espírito Santo, Minas Gerais e Bahia. Esses Estados respondem por 75% do PIB nacional. No Brasil, a esmagadora maioria das cargas movimentadas, 65%, são transportadas pelo sistema rodoviário.

Segundo Roberto Padovani, sócio da consultoria Tendências, o tráfego de veículos leves será usado como indicador do nível de renda e de consumo da população. O de veículos pesados mostrará o nível de produção industrial e agrícola.

O Basil é muito carente de indicativos econômicos , afirma Padovani. O consultor ressalta que um grande atrativo do índice será sua agilidade: ele deve ser divulgado até o dia 10 de cada mês. A base de dados utilizada é dos últimos três anos.

A primeira medição realizada foi a do mês passado. Em novembro, o fluxo total de veículos nas rodovias que compõem o índice cresceu 2,2% em relação ao mesmo período do ano passado. O total de veículos leve registrou crescimento de 1,9%, enquanto o de veículos pesados apresentou aumento de 2,8%.

Na comparação de janeiro a novembro, neste ano foi registrado aumento de 1,7% (0,3% em veículos leves e 5% em veículos pesados). Na análise dessazonalizada, houve queda de 1,3% de janeiro a novembro. O maior recuo foi no movimento de veículos pesados: 2,4%. Quanto aos veículos leves, foi registrado pequena retração de 0,3%.

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