Economia

Confiança do comércio cai 2,1% no 1º trimestre, diz FGV

Em fevereiro, a taxa trimestral interanual havia sido de -1,2%


	Mulher paga produto em floricultura para vendedor: melhora do Índice de Expectativa deve ser relativizada devido à base mais baixa, ressaltou a FGV
 (Dado Galdieri / Bloomberg)

Mulher paga produto em floricultura para vendedor: melhora do Índice de Expectativa deve ser relativizada devido à base mais baixa, ressaltou a FGV (Dado Galdieri / Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 31 de março de 2014 às 08h48.

Rio - A confiança do empresário do comércio evoluiu em um ritmo desfavorável no primeiro trimestre de 2014. O Índice de Confiança do Comércio (Icom), divulgado há pouco pela Fundação Getulio Vargas (FGV), caiu 2,1% na comparação com igual período de 2013. Em fevereiro, a taxa trimestral interanual havia sido de -1,2%.

"A abertura dos dados mostra tendências aparentemente distintas. Em relação ao momento presente, as avaliações mostram-se menos favoráveis. Nas expectativas para o futuro próximo houve aumento do otimismo", informou a FGV, em nota.

"O resultado da pesquisa sinaliza, portanto, que o setor continua em ritmo entre fraco e moderado de atividade ao final do primeiro trimestre de 2014", acrescentou.

No trimestre até março, o Icom ficou em 119,2 pontos, contra 121,7 pontos registrados em igual período de 2013. O Índice da Situação Atual (ISA-COM) do primeiro trimestre teve queda de 8,0% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Em fevereiro, a variação havia sido negativa em 4,4% na mesma comparação. Na média do primeiro trimestre, 14,7% das empresas consultadas avaliaram o nível atual de demanda como forte (contra 17,3% em igual período do ano anterior), e 23,3% como fraca (contra 17,9% na mesma base).

Já o Índice de Expectativa (IE-COM) subiu 2,0% nos primeiros três meses deste ano, na comparação com igual período de 2013. Entre dezembro do ano passado e fevereiro de 2014, a alta era de 1,3%.

A melhora, contudo, deve ser relativizada devido à base mais baixa, em função de um arrefecimento atípico do otimismo em relação ao futuro observado entre dezembro de 2012 e março de 2013, ressaltou a FGV.

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