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Federação reduz estimativa de safra de soja em Goiás em 5,8%

Goiás fica atrás apenas de Mato Grosso, Paraná e Rio Grande do Sul no cultivo de soja no país

Soja: Goiás fica atrás apenas de Mato Grosso, Paraná e Rio Grande do Sul no cultivo de soja no país (Divulgação / VOCÊ S/A)
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Da Redação

Publicado em 18 de dezembro de 2015 às 13h22.

São Paulo - A Federação de Agricultura de Goiás (Faeg), quarto principal produtor de soja do país, reduziu sua previsão para a safra da oleaginosa no Estado em 2015/16 para 9,8 milhões de toneladas, ante uma projeção inicial de 10,4 milhões de toneladas (-5,8 por cento), disse à Reuters um especialista de grãos da entidade.

"A região centro-norte do Estado está muito complicada", disse o consultor técnico do Senar/Faeg, Cristiano Palavro, destacando falta de chuvas naquela área, além de precipitações irregulares na metade sul do Estado, onde está concentrada a maior parte da produção.

Goiás fica atrás apenas de Mato Grosso, Paraná e Rio Grande do Sul no cultivo de soja no país.

"A gente trabalhava com 10,4 milhões de toneladas, mas esse resultado muito dificilmente vamos conseguir", disse o técnico.

Segundo ele, aproximadamente 300 mil toneladas foram retiradas das projeções para a metade norte de Goiás, onde o fenômeno climático El Niño está limitando bastante o volume de chuvas.

"O plantio ainda não foi concluído nessa região. Algumas lavouras estão no segundo ou terceiro plantio", afirmou Palavro.

No Sudoeste goiano, onde o município de Rio Verde é o principal polo produtor, as áreas de cultivo são bem mais extensas e as perdas ficam proporcionalmente menores. Também para essa região a estimativa da Faeg é de uma quebra de aproximadamente 300 mil toneladas ante a previsão inicial da temporada.

"As condições são de regulares a boas", afirmou o especialista, destacando prejuízos pontuais em áreas isoladas.

As últimas duas safras foram de seca generalizada em Goiás e de perdas de produtividade.

Com este histórico e a perspectiva de um El Niño ainda ativo no início do próximo ano, não se pode descartar novas reduções nas produtividades de Goiás.

"Isso tem que ser acompanhado semana a semana, mês a mês, para saber o que vai acontecer", disse Palavro, ressaltando as incertezas que ainda cercam a safra 2015/16.

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São Paulo - A Federação de Agricultura de Goiás (Faeg), quarto principal produtor de soja do país, reduziu sua previsão para a safra da oleaginosa no Estado em 2015/16 para 9,8 milhões de toneladas, ante uma projeção inicial de 10,4 milhões de toneladas (-5,8 por cento), disse à Reuters um especialista de grãos da entidade.

"A região centro-norte do Estado está muito complicada", disse o consultor técnico do Senar/Faeg, Cristiano Palavro, destacando falta de chuvas naquela área, além de precipitações irregulares na metade sul do Estado, onde está concentrada a maior parte da produção.

Goiás fica atrás apenas de Mato Grosso, Paraná e Rio Grande do Sul no cultivo de soja no país.

"A gente trabalhava com 10,4 milhões de toneladas, mas esse resultado muito dificilmente vamos conseguir", disse o técnico.

Segundo ele, aproximadamente 300 mil toneladas foram retiradas das projeções para a metade norte de Goiás, onde o fenômeno climático El Niño está limitando bastante o volume de chuvas.

"O plantio ainda não foi concluído nessa região. Algumas lavouras estão no segundo ou terceiro plantio", afirmou Palavro.

No Sudoeste goiano, onde o município de Rio Verde é o principal polo produtor, as áreas de cultivo são bem mais extensas e as perdas ficam proporcionalmente menores. Também para essa região a estimativa da Faeg é de uma quebra de aproximadamente 300 mil toneladas ante a previsão inicial da temporada.

"As condições são de regulares a boas", afirmou o especialista, destacando prejuízos pontuais em áreas isoladas.

As últimas duas safras foram de seca generalizada em Goiás e de perdas de produtividade.

Com este histórico e a perspectiva de um El Niño ainda ativo no início do próximo ano, não se pode descartar novas reduções nas produtividades de Goiás.

"Isso tem que ser acompanhado semana a semana, mês a mês, para saber o que vai acontecer", disse Palavro, ressaltando as incertezas que ainda cercam a safra 2015/16.

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