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Fazenda quer alongar prazo em operação de previdência

No geral, de acordo com o secretário-adjunto do Ministério da Fazenda, Dyogo Henrique de Oliveira, o futuro do mercado de vida e previdência é promissor

Dyogo Oliveira: "(...) no futuro estaremos [mercado de vida e previdência] bem maiores" (Antonio Cruz/Agência Brasil)
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Da Redação

Publicado em 29 de outubro de 2014 às 16h34.

São Paulo - O descasamento entre reservas e portfólios no mercado de vida e previdência é um dos principais desafios a serem enfrentados tanto pelo governo quanto pelas empresas do setor, disse nesta quarta-feira, 29, o secretário-adjunto do Ministério da Fazenda , Dyogo Henrique de Oliveira, durante sua participação no Vll Fórum Nacional de Seguro de Vida e Previdência Privada, que ocorre na capital paulista desde ontem.

"Há uma questão muito relevante que é o descasamento entre os portfólios e as reservas. Nós temos uma reserva que está com prazo muito curto sobre um produto que deveria ser de longo prazo. Não é surpreendente, por exemplo, que 30% das reservas estejam nas operações de um dia. Isso não é o que se espera de uma poupança", disse o secretário.

Portanto, segundo Oliveira, é primordial que o governo e companhias de seguro e previdência trabalhem para que os recursos aplicados em fundos de previdência privada não sejam sacados antes e passem a se transformar em renda para amortecer a perda de renda que o trabalhador tem quando se aposenta.

No que se refere à tributação, o secretário disse que a notícia que trazia para os empresários do setor de vida e previdência "é fria" por existir neste mercado um sistema tributário inconsistente em que há diferentes impostos para produtos muito semelhantes. Esta é também, de acordo com Oliveira, uma questão a ser equacionada.

Mas, no geral, de acordo com o secretário-adjunto da Fazenda, o futuro do mercado de vida e previdência é promissor.

"Eu diria que esta mensagem é bastante simples. É que no futuro estaremos bem maiores", disse, acrescentando que nos últimos anos este segmento cresceu e que deve crescer mais na esteira de uma sociedade que tem se educado cada vez mais, tem todo acesso a mais infraestrutura, a mais bens de consumo e, sobretudo, tem ganhado mais longevidade.

"Nos últimos dez, 12 anos as pessoas têm ganhado 20 meses mais de vida a partir dos 60 anos", disse Oliveira.

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"Há uma questão muito relevante que é o descasamento entre os portfólios e as reservas. Nós temos uma reserva que está com prazo muito curto sobre um produto que deveria ser de longo prazo. Não é surpreendente, por exemplo, que 30% das reservas estejam nas operações de um dia. Isso não é o que se espera de uma poupança", disse o secretário.

Portanto, segundo Oliveira, é primordial que o governo e companhias de seguro e previdência trabalhem para que os recursos aplicados em fundos de previdência privada não sejam sacados antes e passem a se transformar em renda para amortecer a perda de renda que o trabalhador tem quando se aposenta.

No que se refere à tributação, o secretário disse que a notícia que trazia para os empresários do setor de vida e previdência "é fria" por existir neste mercado um sistema tributário inconsistente em que há diferentes impostos para produtos muito semelhantes. Esta é também, de acordo com Oliveira, uma questão a ser equacionada.

Mas, no geral, de acordo com o secretário-adjunto da Fazenda, o futuro do mercado de vida e previdência é promissor.

"Eu diria que esta mensagem é bastante simples. É que no futuro estaremos bem maiores", disse, acrescentando que nos últimos anos este segmento cresceu e que deve crescer mais na esteira de uma sociedade que tem se educado cada vez mais, tem todo acesso a mais infraestrutura, a mais bens de consumo e, sobretudo, tem ganhado mais longevidade.

"Nos últimos dez, 12 anos as pessoas têm ganhado 20 meses mais de vida a partir dos 60 anos", disse Oliveira.

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