Falcão diz que essencial é manter a linha econômica
O presidente nacional do PT disse que não sabe se Dilma Rousseff fará ou não sinalizações ao mercado financeiro
Da Redação
Publicado em 27 de outubro de 2014 às 16h14.
São Paulo - O presidente nacional do PT , Rui Falcão, afirmou nesta segunda-feira, 27, que ainda não conversou com a presidente reeleita Dilma Rousseff sobre eventuais nomes para o próximo governo e disse que não sabe se ela fará ou não sinalizações ao mercado financeiro.
"Não conversei com ela a esse respeito ontem e não sei se fará um tipo de sinalização antes de concluir esse mandato", disse, em coletiva de imprensa em São Paulo.
Rui negou ter implicância com o mercado financeiro, mas ressaltou que o governo tem prioridades com outros mercados como o consumidor e o de trabalho.
"Não é verdade que não gosto do mercado financeiro, o que digo é que não podemos nos pautar pelo mercado financeiro, temos que ver um mercado mais amplo, que é o mercado de consumo nacional, que cresceu no nosso governo", afirmou.
O presidente do PT disse ainda que o partido, diferentemente do que aconteceu até agora, aceitaria uma indicação para o Ministério da Fazenda que não fizesse parte do quadro da sigla, "desde que a linha geral da política econômica, tal como vem sendo praticada, seja mantida".
"É natural que a gente seja ouvido. Se for um quadro preparado e leal ao programa de governo que a maioria do povo aprovou, não haveria restrição a isso", afirmou.
Rui disse ainda que, como presidente do partido, sempre vai preferir um nome ligado à sigla, mas ponderou que há uma separação entre Estado e partido.
"Há muito tempo criamos uma diferenciação entre o que é partido e o que governo. O partido não manda no governo e o governo não controla o partido", ressaltou.
O presidente do PT afirmou que a presidente Dilma já sinalizou que se esforçará com "todo empenho" para que a economia volte a crescer em padrões compatíveis com as vizinhanças nacionais e que vai continuar trabalhando para conter a inflação.
"Ela fará um combate implacável para manter a inflação sob controle", afirmou, ressaltando que terá os mesmos parâmetros para manter o emprego e a renda.
Futuro
Rui negou que tenha sido convidado para integrar o governo Dilma e disse que, se fosse chamado para assumir um ministério, não aceitaria.
"De minha parte posso assegurar que não (será ministro), não fui convidado. E se fosse, não deixaria a presidência do PT para assumir cargo no governo, ainda tenho três anos de mandato", afirmou.
São Paulo - O presidente nacional do PT , Rui Falcão, afirmou nesta segunda-feira, 27, que ainda não conversou com a presidente reeleita Dilma Rousseff sobre eventuais nomes para o próximo governo e disse que não sabe se ela fará ou não sinalizações ao mercado financeiro.
"Não conversei com ela a esse respeito ontem e não sei se fará um tipo de sinalização antes de concluir esse mandato", disse, em coletiva de imprensa em São Paulo.
Rui negou ter implicância com o mercado financeiro, mas ressaltou que o governo tem prioridades com outros mercados como o consumidor e o de trabalho.
"Não é verdade que não gosto do mercado financeiro, o que digo é que não podemos nos pautar pelo mercado financeiro, temos que ver um mercado mais amplo, que é o mercado de consumo nacional, que cresceu no nosso governo", afirmou.
O presidente do PT disse ainda que o partido, diferentemente do que aconteceu até agora, aceitaria uma indicação para o Ministério da Fazenda que não fizesse parte do quadro da sigla, "desde que a linha geral da política econômica, tal como vem sendo praticada, seja mantida".
"É natural que a gente seja ouvido. Se for um quadro preparado e leal ao programa de governo que a maioria do povo aprovou, não haveria restrição a isso", afirmou.
Rui disse ainda que, como presidente do partido, sempre vai preferir um nome ligado à sigla, mas ponderou que há uma separação entre Estado e partido.
"Há muito tempo criamos uma diferenciação entre o que é partido e o que governo. O partido não manda no governo e o governo não controla o partido", ressaltou.
O presidente do PT afirmou que a presidente Dilma já sinalizou que se esforçará com "todo empenho" para que a economia volte a crescer em padrões compatíveis com as vizinhanças nacionais e que vai continuar trabalhando para conter a inflação.
"Ela fará um combate implacável para manter a inflação sob controle", afirmou, ressaltando que terá os mesmos parâmetros para manter o emprego e a renda.
Futuro
Rui negou que tenha sido convidado para integrar o governo Dilma e disse que, se fosse chamado para assumir um ministério, não aceitaria.
"De minha parte posso assegurar que não (será ministro), não fui convidado. E se fosse, não deixaria a presidência do PT para assumir cargo no governo, ainda tenho três anos de mandato", afirmou.