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Da Redação
Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h38.
Os produtores de aço dos Estados Unidos concordaram, ainda que relutantemente, com a redução das tarifas de importação do aço mais cedo do que haviam acordado com o governo americano. A pedido da Casa Branca, a industria concordou com a redução gradativa para evitar uma guerra comercial.
Na semana passada, a Organização Mundial do Comércio (OMC) acatou denúncia contra os EUA e declarou a sobretaxa do aço cobrada sobre o produto importado ilegal.
De acordo com a edição desta terça-feira (18/11) do The Wall Street Journal, a proposta do governo americano - em substituição ao acordo anterior de cobrança de pesadas tarifas de importação sobre vários produtos derivados do aço por três anos - é de derrubar a barreira em setembro de 2004.
A Casa Branca ainda propõe, diz o jornal americano, uma aceleração da redução gradativa das taxas. Assim, a taxa de 24% que recai sobre a maior parte dos importados de aço seria reduzida em um terço agora e em outro terço em março de 2004. Pela graduação do acordo atual, (que teve início no ano passado com cobranças de 30%), a taxa cairia dos atuais 24% para 18% em 2005.
A demonstração de boa vontade dos EUA ainda deve ser avaliada pela União Européia (UE) uma das principais prejudicadas pelas barreiras americanas, com prejuízos calculados em 2,2 bilhões de dólares. Diz o jornal americano que os representantes do comércio europeu não demonstraram empolgação com a proposta de compromisso com a redução, assim como também não ficaram animados os grandes consumidores de aço dos EUA, como os fabricantes de peças para o setor automotivo.
O presidente americano George W. Bush pretende discutir a questão durante sua visita ao Reino Unido, que começa hoje, na Inglaterra.