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Exportadores de petróleo devem perder US$ 300 bi, diz FMI

Os exportadores de petróleo do Oriente Médio e da Ásia devem perder até US$ 300 bilhões neste ano com a queda nos preços, segundo o FMI

Refinaria de petróleo: preços do petróleo estão agora variando perto de mínimas em seis anos (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de janeiro de 2015 às 15h55.

Washington - As economias exportadoras de petróleo do Oriente Médio e da Ásia Central devem perder até 300 bilhões de dólares neste ano com os preços menores da commodity, disse nesta quarta-feira o Fundo Monetário Internacional ( FMI ).

Economias que são particularmente dependentes de exportações de petróleo, incluindo Catar, Iraque, Líbia e Arábia Saudita, serão as mais atingidas pela queda de mais de 50 por cento dos preços do petróleo, afirmou o FMI na atualização de suas perspectivas para a Ásia Central e Oriente Médio.

Os preços do petróleo estão agora variando perto de mínimas em seis anos, em meio a expectativas de uma abundância de oferta atrelada à inesperada alta produção de petróleo não convencional dos Estados Unidos.

O FMI disse, no entanto, que a queda dos preços do petróleo não se traduz imediatamente em importantes ganhos para os importadores de petróleo da Ásia Central e Oriente Médio, devido à desaceleração do crescimento dos principais parceiros comerciais na zona do euro e da Rússia.

O FMI cortou, nesta semana, suas previsões para o crescimento da economia mundial neste ano a 3,5 por cento, ante perspectiva em outubro de crescimento de 3,8 por cento, e reduziu significativamente as projeções para os exportadores de petróleo Rússia, Nigéria e Arábia Saudita.

O FMI disse que é esperado que quase todos os países exportadores de petróleo do Oriente Médio e da Ásia Central tenham déficit fiscal neste ano por causa do choque do preço do petróleo, o que levou o FMI a rebaixar as perspectivas de crescimento da região em até 1 ponto percentual em comparação com o seu previsões outubro, para 3,4 por cento para 2015.

Os importadores de petróleo terão ganhos menores do que as perdas dos exportadores, já que suas economias são menos dependentes do preço do petróleo, disse o FMI.

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Economias que são particularmente dependentes de exportações de petróleo, incluindo Catar, Iraque, Líbia e Arábia Saudita, serão as mais atingidas pela queda de mais de 50 por cento dos preços do petróleo, afirmou o FMI na atualização de suas perspectivas para a Ásia Central e Oriente Médio.

Os preços do petróleo estão agora variando perto de mínimas em seis anos, em meio a expectativas de uma abundância de oferta atrelada à inesperada alta produção de petróleo não convencional dos Estados Unidos.

O FMI disse, no entanto, que a queda dos preços do petróleo não se traduz imediatamente em importantes ganhos para os importadores de petróleo da Ásia Central e Oriente Médio, devido à desaceleração do crescimento dos principais parceiros comerciais na zona do euro e da Rússia.

O FMI cortou, nesta semana, suas previsões para o crescimento da economia mundial neste ano a 3,5 por cento, ante perspectiva em outubro de crescimento de 3,8 por cento, e reduziu significativamente as projeções para os exportadores de petróleo Rússia, Nigéria e Arábia Saudita.

O FMI disse que é esperado que quase todos os países exportadores de petróleo do Oriente Médio e da Ásia Central tenham déficit fiscal neste ano por causa do choque do preço do petróleo, o que levou o FMI a rebaixar as perspectivas de crescimento da região em até 1 ponto percentual em comparação com o seu previsões outubro, para 3,4 por cento para 2015.

Os importadores de petróleo terão ganhos menores do que as perdas dos exportadores, já que suas economias são menos dependentes do preço do petróleo, disse o FMI.

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