Economia

Exportações argentinas devem bater recorde em 2004

Com expectativa de chegarem a 33,5 bilhões de dólares, vendas ao exterior encerrarão um período de sete anos de estagnação

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 11h17.

Após sete anos estagnadas em cerca de 26 bilhões de dólares, as exportações argentinas devem crescer 28,8% neste ano, atingindo 33,5 bilhões. Se alcançada, a cifra será o novo recorde de vendas externas do país. A estimativa foi apresentada nesta terça-feira (24/8) pelo ministro da Economia, Roberto Lavagna. Segundo ele, nos últimos 18 meses, 2 500 empresas passaram a exportar produtos, elevando o total de exportadores para 13 700.

Os produtos manufaturados de origem agropecuária, como carnes processadas, e industrial são a principal aposta dos argentinos para efetivar a projeção recorde. Conforme o ministro, esses produtos apresentaram crescimento de 60% entre janeiro e julho. Todas as 16 categorias de artigos agropecuários registraram incremento nas vendas. Já entre as manufaturas industriais, houve aumento de exportações em 12 das 14 categorias de produtos.

O incremento das transações internacionais beneficiou todas as províncias do país, com exceção de Tucumán e da Terra do Fogo. A China foi apontada como o mercado mais estratégico a ser conquistado, já que seu crescimento se reflete também no desempenho da economia mundial, segundo o jornal argentino La Nación.

Reunião

Na próxima segunda-feira (30/8), Lavagna deverá viajar para Brasília, a fim de discutir, como governo brasileiro, o prosseguimento das negociações que o Mercosul mantém com outros blocos comerciais. O ministro argentino também aproveitará a passagem pelo país para tratar de possíveis investimentos do Brasil, pendências comerciais entre os dois países e intercâmbio de tecnologia.

Recentemente, os dois países envolveram-se em tensas negociações, quando a Argentina decidiu dificultar a importação de produtos brasileiros, como eletrodomésticos de linha branca e televisores. A viagem foi acertada pelo ministro das Relações Exteriores do Brasil, Celso Amorim, durante visita a Buenos Aires, no início de agosto. Se você é assinante, clique aqui e leia também reportagem da revista EXAME sobre os motivos que impedem os empresários argentinos de competirem com o Brasil.

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