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Exportação para países árabes pode crescer 270%, diz câmara árabe-brasileira

São Paulo, 11 de abril (Portal EXAME) As exportações anuais brasileiras para os países árabes podem chegar a 7 bilhões de dólares até 2007. Isso representaria um crescimento de 270% sobre o total exportado no ano passado, de 2,6 bilhões de dólares. A estimativa faz parte de um estudo realizado pela Câmara de Comércio Árabe-Brasileira […]

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h51.

São Paulo, 11 de abril (Portal EXAME) As exportações anuais brasileiras para os países árabes podem chegar a 7 bilhões de dólares até 2007. Isso representaria um crescimento de 270% sobre o total exportado no ano passado, de 2,6 bilhões de dólares.

A estimativa faz parte de um estudo realizado pela Câmara de Comércio Árabe-Brasileira (CCAB), que reúne 22 países da região. O resultado do levantamento foi entregue recentemente ao governo brasileiro. No ano passado, as importações desses países somaram 170 bilhões de dólares.

Segundo o presidente da CCAB, Paulo Sérgio Atallah, entre os países que mais devem impulsionar esse crescimento estão Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes, Argélia, Líbia e Síria. Os produtos mais procurados devem ser aviões executivos e regionais, carros populares, ônibus, autopeças, calçados, equipamentos médicos e hospitalares, máquinas, equipamentos industriais e agrícolas, móveis, alimentos industrializados, leite, proteínas animal e vegetal, além de serviços na área de construção civil.

No ano passado, o Brasil importou um total de 2,34 bilhões de dólares dos países da região, especialmente petróleo e nafta. Os dois maiores exportadores foram a Arábia Saudita (680 milhões de dólares) e a Argélia (1,01 bilhão de dólares).

Ainda de acordo com Atallah, no estudo consta uma proposta de parceria entre a América do Sul e os países árabes do Golfo para o segmento petrolífero. A América do sul possui a segunda maior reserva de petróleo do mundo. Fica atrás apenas dos países árabes. Nossa proposta é buscar uma parceria que atenda a interesses comuns , diz.

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