Expansão das empresas da zona do euro ganha ritmo inesperado
Empresas da zona do euro tiveram um desempenho muito melhor do que o esperado neste mês, mas conseguiram por cortarem os preços de novo
Da Redação
Publicado em 23 de outubro de 2014 às 07h37.
Londres - As empresas da zona do euro tiveram um desempenho muito melhor do que o esperado neste mês, mas conseguiram por cortarem os preços de novo, e o otimismo sobre o futuro caiu para o menor nível em mais de um ano, mostrou nesta quinta-feira a pesquisa Índice de Gerentes de Compras ( PMI , na sigla em inglês).
O PMI Composto preliminar do Markit, com base em pesquisas junto a empresas na região e considerado um bom indicador de crescimento, subiu para 52,2, acima de todas as projeções em pesquisa da Reuters.
A pesquisa apontava expectativa de queda para 51,7, ante 52,0 em setembro, e outubro marca o 16º mês em que o índice fica acima da marca de 50 que separa crescimento de contração.
Os dados de crescimento darão algum alívio para o Banco Central Europeu (BCE), mas a notícia de que as empresas reduziram os preços pelo 31º mês, na taxa mais forte em quase cinco anos, provocará temores de deflação na região.
"O número subiu mas há sinais de que vai começar a se deteriorar de novo. A maior preocupação é o declínio nas novas encomendas", disse o economista-chefe do Markit, Chris Williamson.
"E esse é o corte de preços mais agressivo que vimos desde o pior da crise financeira, e está indo para a direção errada. Vai levantar preocupações sobre deflação." O Markit informou que o PMI indica expansão de 0,2 por cento do PIB no trimestre atual, com viés de baixa. Pesquisa da Reuters na semana passada também prevê expansão de 0,2 por cento.
O PMI de serviços da zona do euro, setor que domina a economia do bloco, ficou inalterado em 52,4, ante expectativa em pesquisa da Reuters de 52,0.
Já o de indústria atingiu 50,7, contra estimativa de queda para 49,9, contra leitura de 50,3 em setembro.
Londres - As empresas da zona do euro tiveram um desempenho muito melhor do que o esperado neste mês, mas conseguiram por cortarem os preços de novo, e o otimismo sobre o futuro caiu para o menor nível em mais de um ano, mostrou nesta quinta-feira a pesquisa Índice de Gerentes de Compras ( PMI , na sigla em inglês).
O PMI Composto preliminar do Markit, com base em pesquisas junto a empresas na região e considerado um bom indicador de crescimento, subiu para 52,2, acima de todas as projeções em pesquisa da Reuters.
A pesquisa apontava expectativa de queda para 51,7, ante 52,0 em setembro, e outubro marca o 16º mês em que o índice fica acima da marca de 50 que separa crescimento de contração.
Os dados de crescimento darão algum alívio para o Banco Central Europeu (BCE), mas a notícia de que as empresas reduziram os preços pelo 31º mês, na taxa mais forte em quase cinco anos, provocará temores de deflação na região.
"O número subiu mas há sinais de que vai começar a se deteriorar de novo. A maior preocupação é o declínio nas novas encomendas", disse o economista-chefe do Markit, Chris Williamson.
"E esse é o corte de preços mais agressivo que vimos desde o pior da crise financeira, e está indo para a direção errada. Vai levantar preocupações sobre deflação." O Markit informou que o PMI indica expansão de 0,2 por cento do PIB no trimestre atual, com viés de baixa. Pesquisa da Reuters na semana passada também prevê expansão de 0,2 por cento.
O PMI de serviços da zona do euro, setor que domina a economia do bloco, ficou inalterado em 52,4, ante expectativa em pesquisa da Reuters de 52,0.
Já o de indústria atingiu 50,7, contra estimativa de queda para 49,9, contra leitura de 50,3 em setembro.