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Eurozona formaliza segundo resgate à Grécia e libera € 39,4 bi

O montante será entregue ao país em vários aportes

O presidente do Eurogrupo, Jean-Claude Juncker: "isso permitirá a economia grega voltar ao caminho sustentável, o que está no interesse de todo o mundo" (Koichi Kamoshida/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 14 de março de 2012 às 13h17.

Bruxelas - A eurozona formalizou nesta quarta-feira o segundo resgate à Grécia e autorizou o desembolso de um primeiro pacote de 39,4 bilhões de euros, que será entregue em vários aportes.

O grupo de trabalho do euro, formado pelo "número dois" dos ministros de Finanças, reuniu-se nesta quarta-feira para formalizar a aprovação depois de completados os procedimentos nacionais e parlamentares, e depois que o eurogrupo desse nesta segunda-feira autorização "política" ao resgate, informou o presidente do Eurogrupo, Jean-Claude Juncker.

Concretamente, os estados-membros da zona do euro autorizaram o Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (FEEF) a liberar o primeiro importe de 39,4 bilhões de euros.

"Este segundo programa constitui uma oportunidade única para a Grécia que não pode ser desperdiçado. As autoridades gregas devem seguir demonstrando um forte compromisso para manter o impulso dado à implementação, realizando de maneira rigorosa o esforço de ajuste nas áreas de consolidação fiscal, reformas estruturais e privatizações, estritamente em linha com o novo programa" de assistência financeira, indicou Juncker.

"Isso permitirá a economia grega voltar ao caminho sustentável, o que está no interesse de todo o mundo", assinalou.

O segundo resgate grego atinge 130 bilhões de euros e após a bem-sucedida troca de bônus entre o Governo grego e os credores privados, Atenas poderá reduzir sua dívida dos atuais 160% para 117% de seu Produto Interno Bruto (PIB) em 2020, abaixo do percentual de 120,5% previsto inicialmente pelos parceiros internacionais.

Os cálculos são da troika, formada pela Comissão Europeia, o Fundo Monetário Internacional e o Banco Central Europeu.

Enquanto isso, a zona do euro está à espera do Diretório Executivo do FMI aprovar na quinta-feira sua contribuição ao segundo resgate, que nesta ocasião será inferior a um terço que normalmente fornece aos programas de assistência financeira da UE.

Na segunda-feira, o FMI esclareceu que o empréstimo de 28 bilhões de euros sugerido para a Grécia cancelaria todos os desembolsos pendentes até o momento correspondentes ao primeiro plano de resgate, com o que a contribuição final chegará a 18 bilhões de euros.

*Matéria atualizada às 9h

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Bruxelas - A eurozona formalizou nesta quarta-feira o segundo resgate à Grécia e autorizou o desembolso de um primeiro pacote de 39,4 bilhões de euros, que será entregue em vários aportes.

O grupo de trabalho do euro, formado pelo "número dois" dos ministros de Finanças, reuniu-se nesta quarta-feira para formalizar a aprovação depois de completados os procedimentos nacionais e parlamentares, e depois que o eurogrupo desse nesta segunda-feira autorização "política" ao resgate, informou o presidente do Eurogrupo, Jean-Claude Juncker.

Concretamente, os estados-membros da zona do euro autorizaram o Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (FEEF) a liberar o primeiro importe de 39,4 bilhões de euros.

"Este segundo programa constitui uma oportunidade única para a Grécia que não pode ser desperdiçado. As autoridades gregas devem seguir demonstrando um forte compromisso para manter o impulso dado à implementação, realizando de maneira rigorosa o esforço de ajuste nas áreas de consolidação fiscal, reformas estruturais e privatizações, estritamente em linha com o novo programa" de assistência financeira, indicou Juncker.

"Isso permitirá a economia grega voltar ao caminho sustentável, o que está no interesse de todo o mundo", assinalou.

O segundo resgate grego atinge 130 bilhões de euros e após a bem-sucedida troca de bônus entre o Governo grego e os credores privados, Atenas poderá reduzir sua dívida dos atuais 160% para 117% de seu Produto Interno Bruto (PIB) em 2020, abaixo do percentual de 120,5% previsto inicialmente pelos parceiros internacionais.

Os cálculos são da troika, formada pela Comissão Europeia, o Fundo Monetário Internacional e o Banco Central Europeu.

Enquanto isso, a zona do euro está à espera do Diretório Executivo do FMI aprovar na quinta-feira sua contribuição ao segundo resgate, que nesta ocasião será inferior a um terço que normalmente fornece aos programas de assistência financeira da UE.

Na segunda-feira, o FMI esclareceu que o empréstimo de 28 bilhões de euros sugerido para a Grécia cancelaria todos os desembolsos pendentes até o momento correspondentes ao primeiro plano de resgate, com o que a contribuição final chegará a 18 bilhões de euros.

*Matéria atualizada às 9h

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